"A taxa de ocupação global média/quarto foi de 68,4 por cento, mais 12,1% do que em abril de 2018, tendo a época da Páscoa influenciado positivamente os resultados", informou a Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA).
O volume de vendas acompanhou o crescimento da taxa de ocupação, registando-se um aumento de 9% em abril passado, relativamente ao mesmo período de 2018.
Em declarações à agência Lusa, o presidente da AHETA, Elidérico Viegas, indicou que “para a excelente taxa de ocupação no mês de abril muito contribuiu o facto de as férias da Páscoa se verificarem a meio do mês, o que originou uma maior procura pelo Algarve dos mercados interno, espanhol e britânico”.
“Houve um aumento significativo, principalmente, por parte dos espanhóis e dos portugueses, acompanhando a tendência verificada nos últimos anos”, sublinhou.
Elidérico Viegas disse ainda que a ocupação no Algarve não foi afetada pela greve dos motoristas de veículos pesados de matérias perigosas, "ao contrário do que se temia”.
“Existia alguma preocupação, mas a crise que se previa com a greve, entretanto desconvocada, acabou por não ter qualquer impacto na ocupação hoteleira durante a Páscoa no Algarve”, destacou.
De acordo com os dados provisórios revelados pela AHETA, a ocupação média/quarto no mês da Páscoa deste ano é a mais elevada no mesmo período desde o ano 1999 do século passado, altura em que se registou uma ocupação de 67,7%.
Os mercados que mais contribuíram para a subida foram o espanhol (mais 105%), o português (+39,7%) e o britânico (+9,9%).
Os mercados francês e holandês apresentaram as maiores descidas, menos 32,0% e 18,9%, respetivamente.
Em termos acumulados, desde o início do ano, a taxa de ocupação quarto regista uma subida de 4,2%, anunciou a associação no “resumo da evolução” mensal da atividade do setor.
Fonte: Lusa
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