“O volume de vendas cresceu acima das taxas de ocupação, o que significa que houve uma recuperação dos preços” e o aumento de receitas, após a crise de 2008, explicou o presidente da AHETA, Elidérico Viegas.
Os mercados britânico, alemão e francês foram os que contribuíram mais para a subida verificada na taxa de ocupação do distrito de Faro.
O mesmo relatório aponta que Tavira e Lagos/Sagres tiveram as maiores subidas na taxa de ocupação com 16,9% e 7,8%, respetivamente, enquanto Albufeira registou um aumento de 5,5%.
No que se refere ao tipo de alojamento, a AHETA destaca as subidas nos hotéis e aparthotéis de quatro estrelas, com mais 6% do que no mesmo período em 2015, e nos de três estrelas, com uma subida de 5,4%.
Os resultados estão “na linha das expectativas que tínhamos para este ano”, afirmou Elidérico Viegas, referindo que o ‘Brexit’ (saída do Reino Unido da União Europeia) ainda não está a ter impacto no setor turístico.
“Para o turismo, o ‘Brexit’ não é uma boa notícia. Neste momento, face às expectativas que estavam criadas, consideramos que ainda é muito cedo para perceber o impacto real que pode ter na procura turística do Algarve”, concluiu.
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