Uns gostam mais do Bolo de Noiva, outros preferem o Presépio e há ainda quem fique deslumbrado com a Cascata. São nomes de várias salas das grutas inspirados na arquitetura do lugar e na disposição das estalactites e estalagmites.
Em algumas partes os tetos estão repletos de estalactites pontiagudas, o spaghetti, mas o que mais se destaca nestas grutas são algumas colunas e grandes couves-flores. As visitas nas Grutas da Moeda são guiadas e demoram cerca de 30 minutos.
Andamos a uma profundidade de 45 metros, a temperatura ronda os 18 graus, em qualquer época do ano, e é elevado o nível de humidade. A água infiltra-se facilmente e há pequenas lagoas e riachos no interior das grutas.
É aqui que reside a vida das grutas. A água, os minerais e o movimento permanente destes elementos. No exterior há um centro interpretativo onde é explicado este processo e também como se formam as grutas. Aqui encontra uma explicação breve.
As grutas foram descobertas em 1971 por dois caçadores que perseguiam uma raposa. Os próprios caçadores fizeram durante alguns meses as primeiras incursões e descobriram várias galerias.
O nome, Grutas da Moeda, deve-se a uma lenda. Um homem com posses e que transportava dinheiro foi vítima de uma tentativa de assalto. Tudo se deu próximo de um algar, um poço natural, onde o homem acabou por cair, levando consigo as moedas que se espalharam pela galeria.
Ao lado das grutas há uma cafetaria e um ponto de venda de artesanato e produtos regionais. As grutas estão a dois quilómetros de Fátima, em São Mamede, no meio de uma área florestal e o acesso rodoviário está bem sinalizado.
O Bolo de Noiva com milhões de anos nas Grutas da Moeda faz parte do podcast semanal da Antena1, Vou Ali e Já Venho, e pode ouvir aqui. A emissão deste episódio, O Bolo de Noiva com milhões de anos nas Grutas da Moeda, pode ouvir aqui.
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