Castelos da época do Renascimento, abadias e conventos, assim como aldeias fortificadas e que, como a nossa vila de Óbidos, procuram manter a herança medieval, parcialmente devida aos duques de Borgonha, que dominaram a região. Ainda hoje podemos ver a assinatura desta família, especialmente na capital Dijon.

Se visitar as vilas mais pequenas, ainda verá os elementos decorativos românicos. Como pontos obrigatórios, a basílica de Vezelay, a abadia de Cluny e a abadia Fontenay são os mais recomendadas pelo jornalista de viagens Giles Milton.

Quanto a castelos, o Chateau de Ancy le Franc é o que melhor representa o estilo italiano renascentista, enquanto  o Cormatin conta como único sobrevivente da revolução francesa.

Os amantes da natureza podem percorrer o Parque Natural de Moryan, com vários lagos e aldeias que providenciam oportunidades perfeitas para um fim-de-semana em família. Quanto à comida, se viajar no Verão pode chegar a tempo da colheita das amoras.

O que ver em Dijon

Museu de Belas Artes – Incorporado no antigo palácio dos duques de Borgonha, tem como atração principal o painel de madeira Salle de Gardes. Também poderá apreciar a arte do Egito, artefactos que contam a história medieval da Borgonha e cerca de seis séculos de pintura. Entre os artistas que têm obras aqui estão nomes como Lorenzo Lotto e Monet.

Palácio dos duques da Borgonha – Enquanto a parte oeste tem o museu, a parte este tem a torre que servia de prisão no século XIV. O resto do palácio, contudo, não é visitável, pois serve como sede para o governo local.

Église Notre Dame – A igreja usada pelos nobres da vila tem, como a sua semelhante de Paris, gárgulas como parte da estrutura.

Rue de la Chouette – Tem o seu nome devido à coruja de pedra que encontramos na parte da igreja que está virada para ela, e a lenda local é que o animal dá sabedoria e felicidade a quem caminha pela rua.

Torre Philippe le Bon, ou Filipe, o Bom – Esta torre do século XV permite uma vista panorâmica para a região, que chega até ao Mont Blanc. Mas só pode subir com reserva antecipada.

La Fabrique de Pain d’Épices – Quando a revolução francesa rebentou, a Mulot & Petitjean abriu várias padarias para vender o pão de gengibre originário de Dijon. Nove gerações depois, a família fundadora transformou a fábrica de pão num museu interativo, que ensina aos visitantes  como fabricar este produto “revolucionário”.