1. Parque Nacional do Kruger
O Parque Nacional de Kruger é a "Jóia da Coroa" da África do Sul no que toca à preservação e observação de vida animal selvagem. Ocupa uma zona no norte do país, fazendo fronteira com Moçambique ao longo de 352 km, e também um pouco com o Zimbabué, com uma área total de cerca de vinte mil quilómetros quadrados. Desde 2002 que, em conjunto com os Parques Nacionais de Gonarezhou (Zimbabué) e de Limpopo (Moçambique), faz parte do Parque Transfronteiriço de Limpopo (pode ver mais aqui).
2. Parque Nacional do Etosha
O Parque Nacional do Etosha é muito seco, tendo algumas nascentes naturais permanentes, alimentadas por reservas de água subterrâneas. A estas acrescem actualmente algumas fontes de água artificiais, em que a água é bombeada do subsolo. Tanto umas como outras são a salvação da vida animal e o que permite a sua fixação numa zona tão árida. A geografia e morfologia do parque é a razão da sua fama mundial e do seu carácter único, mesmo no que toca à observação de vida animal. Isto porque a aridez do terreno e a escassez de pontos de água faz com que os animais, de diferentes espécies, se reúnam na mesma área restrita e acessível às objectivas das máquinas fotográficas dos turistas. É só esperar e, mais cedo ou mais tarde, a procissão de espécies irá passar diante dos nossos olhos (pode ver mais aqui).
3. Parque Nacional do Serengeti
O Serengeti, do ponto de vista geográfico, corresponde a um ecossistema vasto que se estende na África Oriental desde o norte da Tanzânia até ao sudoeste do Quénia, cobrindo uma extensão de cerca de 40.000 km2. Na Tanzânia, este ecossistema deu origem ao Parque Nacional de Serengeti e a várias reservas de caça, ao passo que no Quénia se constituiu a Reserva Nacional de Maasai Mara. O conjunto destes dois redutos naturais permitiu preservar este magnífico bioma de savana (pode ver mais aqui).
4. Parque Nacional do Chobe
O Parque Nacional do Chobe tem uma área reduzida, sendo apenas o terceiro em dimensão no Botswana, mas encerra a maior diversidade de vida animal do país e a maior concentração de elefantes em África, contando com mais 50.000 indivíduos. Para além destes, há populações de leopardos, leões, girafas, rinocerontes, búfalos, hipopótamos, etc (pode ver mais aqui).
5. Parque Nacional Masai Mara
A grande migração dos gnus no Masai Mara e no Serengeti é um dos pontos altos de qualquer viagem a esta savana e levou a UNESCO a classificá-la Património Mundial da Humanidade. Os gnus movimentam-se na savana do Serengeti ao longo do ano, para sul na estação das chuvas e na direcção norte na estação seca. Nesta migração, os gnus são acompanhados por diversos animais, nomeadamente gazelas e zebras. Mas, os gnus estão na base da cadeia alimentar da savana e, como tal, são o “prato principal” dos predadores: leões, leopardos, chitas e hienas. Isto faz com que quase todos os animais do Masai Mara acompanhem a migração dos gnus, uns em busca das pastagens verdejantes, outros em busca de alimento mais proteico.
6. Parque Nacional do South Luangwa
O South Luangwa National Park cobre uma área de cerca de 9.000 km2, mas as planícies aluviais e as margens do rio Luangwa são as zonas mais populares entre os visitantes, já que as águas atraem animais de grande porte e predadores. A época seca dura vai de Abril até Outubro, e a época mais propícia à observação de vida selvagem é de Junho a Outubro, sendo este último o mês mais quente do ano e com a maior concentração de animais. O rio Luangwa é um dos últimos grandes rios de África que permanece praticamente inalterado pela actividade humana. É conhecido por ter aquela que é provavelmente a maior população de hipópotamos do mundo, e no seu vale concentram-se alguns Parques Nacionais com excelentes condições para a observação de vida selvagem (pode ver mais aqui).
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