Para se poderem avaliar os vulcões no que diz respeito à sua perigosidade diversos factores foram tidos em conta. A densidade populacional em volta dos vulcões activos, os tipos de magma que emergem durante as erupções e a história de erupções de cada vulcão foram alguns desses factores.

Por exemplo, uma erupção vulcânica explosiva numa área remota não é tão perigosa quanto uma erupção em regiões populosas. Os vulcões que passam muito tempo sem entrar em erupção representam um risco maior de erupção devido à crescente pressão dentro deles.

As regiões onde as erupções vulcânicas podem ser mortais incluem a Indonésia, as Filipinas, partes da América do Sul e vários vulcões nos Estados Unidos.

Conheça nesta fotogaleria 8 dos mais perigosos do mundo:

O conteúdo do magma é uma maneira de avaliar o nível de perigo de um vulcão em particular, segundo Stanley Mertzman, professor de geociências do Franklin & Marshall College na Pensilvânia, EUA.

Mertzman diz que os especialistas analisam o nível de sílica, um composto que afeta a espessura da lava e a forma geral de um vulcão, de acordo com o USGS.

A sílica pode indicar quão perigosa uma erupção pode ser, porque tende a cristalizar-se em cadeias de arrefecimento de lava, aumentando a sua viscosidade, criando por sua vez um magma mais espesso que pode fazer um vulcão explodir de forma mais intensa.

"O grau de perigo aumenta drasticamente à medida que o conteúdo de sílica aumenta", diz Mertzman à Time. “Quanto maior o teor de sílica, maior a viscosidade - o magma fica mais espesso e muito mais difícil de mexer.”

Os níveis crescentes de sílica no magma também dão lugar a fluxos piroclásticos, uma mistura rápida de lava, cinzas, gás e pedaços de rocha que podem ser mortais porque causam asfixia, diz Mertzman. "Imagine uma avalanche quente de matéria."

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