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Punta Arenas ainda mantém a sua vivência tradicional.
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O porto, a vida calma rural, o comércio (muitas farmácias!) e os serviços são utilizados por muitos chilenos que vivem em lugares dispersos nesta região.
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É a capital da Região de Magalhães e Antártica Chilena e fica muito próxima do Estreito de Magalhães. Do outro lado é a Terra do Fogo e, ao mesmo tempo, faz a ligação entre os oceanos Atlântico e Pacífico.
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Tal como em outros lugares desta região, a arquitetura de Punta Arenas é em quadrícula. Muitas casas têm os telhados de várias cores. As casas tradicionais, com chapa para proteger o vento, são também muito coloridas. Os ventos são frequentes e é normal atingirem mais de 100Km/h.
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Em alguns lugares são colocadas cordas para ajudar as pessoas a circularem e os funcionários que controlam o estacionamento têm uma farda para os meses mais quentes que não dispensa a proteção do vento.
O núcleo central de Punta Arenas tem árvores muito grandes e ruas largas. Numa dessas vias passa um rio. Devido ao vento e à aridez do meio envolvente há muita areia e pó.
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A praça central, a Plaza de Armas, é mais aconchegante. Além da estátua de Fernão de Magalhães, o navegador português que descobriu o estreito, tem um bonito jardim e é envolvida por edifícios antigos de traça ocidental.
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Na estrutura de pedra estão outras figuras humanas e uma delas é um índio e uma das lendas é que quem beija o pé da estátua em bronze regressará a Punta Arenas. Muita gente segue a lenda porque há uma profunda diferença de cor no pé do índio.
Quando chegámos era também o palco de uma manifestação a exigir melhores cuidados de saúde.
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Nos dias seguintes era também aqui que se desenvolviam iniciativas públicas, como por exemplo o ensaio de uma banda de tambores. É também ponto de venda para artesãos.
Punta Arenas tem muita gente de origem europeia e, em especial, croatas. Há até um clube croata. Na Terra do Fogo houve também muita emigração da Croácia.
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O porto de pesca é outro pólo da cidade com atividades ao longo do dia. Na zona costeira são milhares de aves que estão ancoradas nas estruturas de madeira. Num dia havia uma festa popular mesmo ao lado de uma grande estátua que se destaca nesta zona.
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Nesta avenida muitas casas têm murais fantásticos alusivos ao dia a dia da cidade.
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Punta Arenas não tem grandes atrações em termos de património edificado. A praça principal, com vários edifícios históricos, a catedral e o museu em estilo, arte deco, são os principais elementos.
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A cidade é ponto de partida para deslocações à Terra do Fogo e à Isla Magdalena, onde está uma das maiores "pinguineras" do Sul do Chile.
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De Punta Arenas partem vários cruzeiros para a Antártida.
Um outro dado relevante na escolha de Punta Arenas para a visita ao extremo Sul da Patagónia é que a pressão turística é muito menor do que no lado argentino. Não há muitos turistas e até alguns dos serviços turísticos são irregulares por falta de procura. As autoridades locais da Região de Magallanes y Antártica estão a preferir a aposta no turismo cultural.
Puerto Natales
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Fica a meio caminho entre a Terra do Fogo e Torres del Paine. A distância até Punta Arenas é de quase 300 km.
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Puerto Natales é uma cidade bonita com muitas casas coloridas de um a dois pisos. A grande maioria tem as paredes com placas metálicas no exterior e pintadas com cores fortes.
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Algumas das habitações, em particular na praça principal, têm arquitetura europeia, outras destacam-se por um rendilhado no topo. Faz lembrar algumas localidades costeiras na Namíbia. Ruas limpas, muita gente na rua, pequeno comércio e muitos serviços para turistas.
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Puerto Natales é também uma cidade pequena e funciona como centro de serviços para as famílias que vivem dispersas na estepe patagónica.
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O comércio é o tradicional, com venda em pequenas instalações. Em Punta Arenas há mais venda de rua.
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A cidade fica na encosta de uma montanha e o mar é visível de muitos lados. Em Puerto Natales e Punta Arenas as pessoas são muito simpáticas e hospitaleiras.
Como chegar:
Três horas depois da saída de Puerto Natales estávamos em Punta Arenas, junto ao Estreito de Magalhães.
A viagem para Punta Arenas foi na Buses Fernandez mas, meia hora depois da partida, uma paragem forçada devido a uma avaria fez-nos perder algum tempo. O local da paragem era de estepe, com muitas árvores secas, mortas.
A “ruta del fin del mundo” tem retas enormes, com muito trânsito e a paisagem é dominada por espaços abertos, ovelhas, carneiros, vacas... No meio do nada, perdido no horizonte uma ou duas casas, habitualmente com um caminho que vai desembocar na estrada. Quando nos aproximamos de Punta Arenas são visíveis instalações industriais, empresas químicas e muitas casas velhas.
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Há voos de Punta Arenas para Santiago e demoram cerca de quatro horas. É indicado adquirir o bilhete com antecedência porque os preços sobem em flecha se a compra for para um dia muito próximo. Em Punta Arenas há delegações de algumas companhias aéreas.
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Ficámos no Hotel Plaza. Fica na praça principal e não tem elevador. No nosso caso, tivemos de subir mais um piso, com as duas malas grandes. E depois descer um outro piso porque o quarto cheirava mal e fomos para outro com a ajuda do recepcionista. O halterofilismo foi compensado com um quarto com excelente vista para a praça principal.
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