Os banhos são formações de calcário branco, com aparência glaciar, localizados no meio de uma floresta, com cascatas e pequenas piscinas de água quente termal onde se pode mergulhar.

Esta zona termal, de acesso gratuito, é conhecida pelos italianos desde os tempos romanos e era frequentada por gente importante como Lorenzo, o Magnífico, ou Cosimo de Medici.

Hoje os turistas que tem a sorte de a visitar deslumbram-se com a Cascata da Baleia Branca, uma verdadeira maravilha da natureza, assim chamada pela sua semelhança com o dorso de uma baleia.

É neste ponto que correm as águas mais quentes da nascente próxima, por vezes atingindo os 48ºC, o que permite aos visitantes banhar-se até no inverno mais frio.

A enorme formação de carbonato de cálcio continua a crescer e a modificar-se, graças à água termal que continua a fluir do seu cume. A água carregada de minerais vai, como um artista, esculpindo a rocha e criando pequenas cavernas.

Mas não é apenas pelas vistas que as pessoas visitam os Banhos de San Filippo, mas essencialmente pelas águas consideradas particularmente adequadas para hidroterapia, banhos de lama, inalação, tratamento de doenças neuro-osteo-articulares, doenças do ouvido, nariz e garganta, doenças do aparelho respiratório e doenças dermatológicas.

Durante o inverno as águas termais misturam-se com a água da chuva que contém material orgânico, por isso a formação varia na cor e aparência, podendo nessa altura adquirir um tom esverdeado ou avermelhado.

Como visitar

De Florença há um autocarro direto (B23 - direção Piancastagnaio Centro, Tiemme Spa ) que parte de Firenze Autostazione e para na cidade de Bagni San Filippo, duas vezes por semana (segundas e sextas), custa entre 11 e 14 euros e leva cerca de 2 horas e 15 minutos a chegar.

Também é possível apanhar um comboio de Florença para Montepulciano (mudando de linha na estação Chiusi-Chianciano Terme) e depois em Montepulciano apanhar o autocarro para Bagni San Filippo (que leva cerca de 50 minutos a chegar).

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Artigo originalmente publicado no blogue The Travellight World