Se Amelia tem cerca de 12 mil habitantes, Orte não chega aos oito mil. Toda a gente se conhece e se cumprimenta na rua. E, claro, estranham a nossa presença, já que não passam assim tantos turistas por aqui. Mas, acreditem, que vale a pena ficar a conhecer estas duas localidades.
Primeiro fomos conhecer Amelia. Subimos ao topo da colina desta vila medieval muralhada, para termos a espantosa vista panorâmica para os campos.
Começamos a visita a partir da catedral românica, do século XII, mas que foi remodelada durante muitos séculos e, por isso, contém vários estilos. Sua vizinha é a alta torre, com mais de 30 metros, construída no século XII.
Antes de fazermos a descida para conhecer museus e outros monumentos são-nos dadas as boas-vindas por um grupo musical, mestre em dominar as bandeiras, com elementos de várias idades. A maior festa da vila é em finais de julho, com uma reconstituição medieval, da qual este grupo faz parte.
Nas ruas, as casas têm entradas floridas e há muito comércio tradicional. Quase perto do Museu Arqueológico (onde vale a pena entrar para ver a estátua de Germanicus) e de uma das portas de entrada na vila estão ainda as ruínas de uma antiga estrada romana.
Ainda em Amelia prove o doce típico feito de figos (Fichi Girotti) e os medalhões de Amelia, que são uns biscoitos também recheados com figos.
Seguimos a pé de Amelia para Orte, através da Via Amerina, e descobrimos uma cidade debaixo da atual cidade. É possível visitar a cidade subterrânea, datada de muitos séculos antes de Cristo, de Orte que mostra o armazenamento de água - e de neve que servia para conservar alimentos - os túneis (não aconselhados para pessoas que sofrem de claustrofobia), quartos e pombeiros.
Também em Orte pudemos ver a exibição da banda com as bandeiras da região, mas esta só com crianças.
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