Segundo fontes oficiais, durante o próximo ano nenhum visitante estará autorizado a entrar na ilha de Okinoshima. Nem mesmo os 200 homens cuidadosamente selecionados todos os anos para cumprirem um ritual, os únicos até então a terem o privilégio de conhecer a ilha.

Depois de ter sido classificada este mês como Património Mundial pela Unesco, o objetivo é preservar ao máximo este local considerado sagrado. Apenas sacerdotes e académicos (para investigação e preservação do local) têm permissão para entrar.

"É necessária uma preservação rigorosa agora que a ilha obteve esta classificação por parte da Unesco", revelou Munakata Taisha, sacerdote, à agência AFP.

Em Okinoshima, com 800 mil metros quadrados, estão localizados três pequenos santuários sagrados Shinto, uma prática espiritual tradicional no Japão. Cerca de 80 mil artefactos existentes na ilha são considerados tesouros nacionais pelo governo japonês.

Foto: EPA | Everett Kennedy Brown/Lusa