Foto: Pelourinho de Sortelha

O projeto “tem como ambição ser, simultaneamente, um motor agregador das diferentes atividades económicas existentes no território, valorizando a região e os seus recursos, e um gerador de atração de empreendedorismo, investimento, inovação, turismo, pessoas, comércio e serviços, sempre em articulação com as comunidades locais”, segundo a autarquia presidida por Vítor Proença.

De acordo com a Câmara, a nova marca do município do Sabugal, situado junto da fronteira com Espanha, pretende “estimular o crescimento da região, combater o despovoamento e impactar positivamente a qualidade de vida da comunidade”.

“Pretende-se que, desta forma, o concelho seja conhecido e reconhecido ao nível nacional, e, futuramente, internacional, como um local de oportunidades, de visita imperativa e de origem de produtos e bens de consumo, seguros e de superior qualidade”, salientou o município, em comunicado.

A autarquia acrescentou que à marca “Algu do Sabugal” estão associados os valores de pertença (ligação emocional a um lugar ou região), naturalidade (ligação à terra, à qualidade do solo, à forma de produzir e ao bem-estar animal) e autenticidade (o que é genuíno e de qualidade).

O presidente da Câmara Municipal do Sabugal, Vítor Proença, disse hoje à agência Lusa que o primeiro setor a beneficiar do projeto é o da carne, para que sejam dinamizadas as atividades agropecuárias existentes no território.

“É uma marca muito vocacionada para a fileira da carne, mas não só. Tem um ‘chapéu’ mais vasto, onde podem eventualmente ser incluídos produtos do [património] imaterial, a castanha e o mel”, adiantou.

A ideia surgiu pela necessidade de o município “criar uma marca onde a fileira da carne tivesse um papel preponderante”, por se tratar de um produto “de excelente qualidade” pelas condições existentes no território.

De acordo com o responsável, apesar de não existirem raças autóctones, o concelho do Sabugal possui características únicas que diferenciam a produção de carne, “assentes nas pastagens em regime extensivo e no modo de criação dos animais”, e atributos únicos, resultantes da geografia e do clima, “que são dificilmente reproduzidos noutra região do país”.

“Esta é uma atividade económica importantíssima para o nosso concelho e uma bandeira para nos distinguirmos das restantes regiões do país”, admitiu.

Vítor Proença adiantou que os empresários que aderirem ao projeto terão acesso a um selo para utilizarem na comercialização dos seus produtos.

“Vai ser uma marca importante para a dinâmica do território, [e para] a divulgação do nosso tecido empresarial”, assumiu.

O autarca do Sabugal espera ter a marca estruturada no início de 2023, para que possa ser feita uma “grande campanha de divulgação publicitária”.

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