Embora a Emirates use combustíveis de aviação sustentáveis, conhecidos como SAF, desde 2017, este voo de teste foi "o primeiro no Médio Oriente e Norte da África alimentado 100% por SAF", mas apenas em um dos dois motores da aeronave, informou esta empresa com sede no Dubai.
"Este voo é um momento histórico", afirmou o diretor de operações da Emirates, Adel Al Redha.
Em motores a jato comerciais, apenas no máximo 50% de SAF, misturado com querosene, pode ser usado no momento.
SAFs são feitos de biomassa sustentável, óleos alimentícios reciclados, CO2 capturado, ou hidrogénio verde convertido em combustíveis sintéticos.
O voo desta segunda-feira descolou do Aeroporto Internacional de Dubai e sobrevoou a costa da cidade por mais de uma hora, segundo a Emirates.
O SAF usado em um motor "reproduz fielmente as propriedades do combustível de jato convencional", disse a empresa, observando que o combustível de jato convencional foi usado para alimentar o segundo motor.
Os SAFs podem reduzir as emissões de CO2 em até 80% ao longo de todo seu ciclo de uso. Atualmente, porém, representam menos de 0,1% do combustível de aviação consumido e são de duas a quatro vezes mais caros.
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