“O risco de um passageiro contrair covid-19 a bordo de um avião parece muito baixo. Com apenas 44 casos identificados de transmissão potencialmente relacionada com o voo, em 1,2 mil milhões de viajantes”, lê-se no estudo publicado, na quinta-feira, pela associação que reúne as principais companhias aéreas fabricantes de aeronaves.
Segundo a IATA, os dados recolhidos demonstraram a baixa incidência de transmissão de covid-19 a bordo de um avião, com um número de contaminações equivalente a um caso em cada 27 milhões de viajantes.
A associação reconhece, no entanto, que pode estar a subestimar os valores reais, mas aponta que, mesmo que 90% dos casos de covid-19 associados a uma viagem de avião não fossem reportados, isso representaria um caso para cada 2,7 milhões de viajantes.
“Achamos que estes números são extremamente tranquilizadores. Além disso, a grande maioria dos casos publicados ocorreu antes que o uso de máscaras durante o voo se generalizasse”, refere o consultor médico da IATA, David Powell, citado numa nota publicada na página da internet da associação.
A recolha de dados da IATA, refere, está em linha com os baixos valores relatados num estudo publicado recentemente no Journal of Travel Medicine.
“Embora não haja maneira de estabelecer uma contagem exata de possíveis casos associados ao voo, o alcance da IATA às companhias aéreas e às autoridades de saúde pública, combinado com uma revisão completa da literatura disponível, não rendeu qualquer indicação de que a transmissão a bordo seja de alguma forma comum ou difundida”, refere aquele estudo, citado no relatório da IATA.
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