De acordo com Berta Cabral, o ‘shuttle’ será gratuito para os residentes e terá um custo de cinco euros para não residentes.
A governante assinou hoje, em Ponta Delgada, o contrato de adjudicação do serviço ‘shuttle’ à empresa Atlanticoenergy.
Este serviço de transporte para a Lagoa do Fogo irá sair da Caldeira Velha, no concelho da Ribeira Grande, e termina na Casa da Água, na Lagoa, fazendo depois o percurso inverso.
Pelo caminho, o ‘shuttle’ passa por seis pontos de atração turística, acrescentou Berta Cabral.
Segundo a secretária regional, este transporte vai funcionar em regime ‘hop on hop off’, vai cobrir cerca de 14 quilómetros, das 09:00 às 19:00, todos os dias da semana, incluindo feriados nacionais, regionais ou municipais, até 30 de setembro.
Berta Cabral anunciou ainda que os bilhetes serão comprados através de uma plataforma digital e que os carros ‘rent-a-car’ vão deixar de circular na estrada entre a Caldeira Velha (Ribeira Grande) e a Casa da Água (Lagoa).
O objetivo é que esses veículos alugados estacionem nos parques de estacionamento existentes na zona e que os passageiros usem o ‘shuttle’ para chegar à Lagoa do Fogo.
A governante acrescentou que o parque de estacionamento da Caldeira Velha (101 lugares) e o parque de estacionamento junto à Casa da Água (60 lugares) foram incrementados em mais 30 lugares cada.
A utilização do parque no miradouro da Lagoa do Fogo (48 lugares) manter-se-á gratuita nos primeiros 20 minutos e sujeita a pagamento nos períodos seguintes, sendo que, no total, estarão disponíveis cerca de 200 lugares de estacionamento.
Berta Cabral disse que a concessão foi feita por três anos, tendo o preço base sido de cerca de 453 mil euros, mas a empresa exploradora apresentou um valor de 409.999 mil euros, acrescido de IVA.
Questionada sobre o facto de o regime ‘shuttle’ não retirar a pressão turística à cratera da Lagoa do Fogo, para a qual há vários trilhos de acesso, a secretária regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas considerou que este acesso “tem de ser disciplinado” e “que terá outra forma de se controlar por parte da secretária regional do Ambiente e Alterações Climáticas”, que “encontrará a melhor forma de o fazer”.
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