Por Tânia Fernandes e António Silva

Gastronomia de alta qualidade e uma inspiração recolhida na luminosidade única de Lisboa são a premissa do restaurante Clorofila, em Lisboa. Fomos conhecer a nova carta deste espaço integrado no Hotel Lumen, numa experiência sensorial onde os sabores se encontram com a luz.

Sob a direção do Chefe de Cozinha Celso Dias, o restaurante acaba de disponibilizar a sua nova carta, uma celebração dos sabores frescos e vibrantes da nova estação.

A inspiração destas novas opções vem na linha do conceito do hotel: a luz que banha a cidade com um tom melancólico ao amanhecer, que destaca as fachadas coloridas e os azulejos centenários. A luz que se transforma em tons quentes e dourados ao entardecer, pintando o céu de laranja e rosa sobre o rio Tejo. Uma luz única que inspira artistas, poetas e viajantes.

O primeiro raio de luz chegou à mesa em modo de explosão de sabores: Pasta de feijão doce com bacon, nachos e iogurte com vegetais. Seguiram-se deliciosas Guiozas com guacamole e espuma de hortelã.

Uma inovação na oferta do restaurante é a introdução de pratos que podem ser partilhados, desafiando o conceito mais clássico de hotelaria. Destaca-se a Hot Bowl de salmão, camarão, espinafres, puré de cenoura e amendoim, servido numa base de quinoa (25 euros), e o Timbale de bacalhau e cavala com batata doce, pimentos assados e ovo ralado (25 euros).

Uma das estrelas da nova carta é a Sopa de peixe (9 euros), servida num recipiente de massa folhada, oferecendo uma experiência única tanto para os olhos como para o paladar.

E para quem não se quer deixar enganar pelos “pratinhos de partilha”? Aí o grande destaque é o Ossobuco (70 euros), um prato generoso que, embora seja indicado para duas pessoas, certamente satisfaz mais! Como nos explicou Celso Dias “ a carne é cozinhada lentamente durante 18 horas”. É servida com um molho feito com o próprio suco da cozedura. Resulta num sabor rico, demonstrativo do tratamento distinto e cuidadoso na sua preparação.

O serviço atencioso e personalizado do Clorofila culmina com a finalização dos pratos à mesa, proporcionando uma experiência sensorial especial.

Para terminar a refeição em alta, as sobremesas são uma verdadeira tentação, com opções como Pé de Moça – doce tradicional do Brasil, também conhecido como Pé de Moleque (12 euros). “Foi uma sugestão da subchefe de cozinha, que é brasileira” explicou-nos Celso Pais. A sobremesa é preparada com amendoim, leite condensado e enfeitada com algodão doce.

Uma alternativa doce e nacional é o Manjerico de Pistáchio, uma mousse servida numa base comestível de chocolate (15 euros), completando uma experiência culinária verdadeiramente memorável no coração de Lisboa. Sugerimos ainda o Leite creme – tostado no momento – acompanhado de sorvet de Mojito e areia crocante (9 euros).

A refeição terminou de noite, mas voltou ao princípio: a luz de Lisboa. Saímos então para o pátio interior, onde todos os clientes do restaurante e hóspedes do Hotel podem viajar pela geografia e cultura de Lisboa através do videomapping projetado.

Restaurante Clorofila
Restaurante Clorofila Videomapping no pátio interior do Clorofila créditos: CH Magazine

Os detalhes arquitetónicos da cidade ganham vida com imagens dinâmicas e envolventes criadas pela companhia de dança Vórtice. Desde os lendários monumentos até aos recantos pitorescos das ruas, cada detalhe é projetado e ampliado numa narrativa visual deslumbrante que capta a essência e a alma desta cidade vibrante. Os espetadores são envolvidos numa atmosfera mágica, onde passado e presente se fundem numa sinfonia de luz e cor, celebrando a riqueza cultural e a beleza etérea de Lisboa.

O Restaurante Clorofila fica na Rua Sousa Martins, nº 20, em Lisboa. Tem opções de pratos vegetarianos, sem glúten e vegan.

Artigo publicado originalmente no site CH Magazine