Setenta e seis pessoas morreram nos últimos dois anos por tirarem fotos na Índia, o país mais letal do mundo para tirar "selfies", de acordo com um estudo publicado pela universidade americana Carnegie Mellon em conjunto com o Instituto de Tecnologias de Informação Indraprasth, em Nova Deli.

Por procurarem a "selfie" perfeita, mais pessoas morreram na Índia neste período do que no resto do mundo, segundo os investigadores, que identificaram na internet e nas redes sociais um total de 127 mortes por "selfies" desde março de 2014.

"Estes resultados são assustadores, visto que em 2015 houve mais mortes por "selfies" do que por ataques de tubarões", afirmaram os investigadores.

No norte da Índia, três estudantes morreram quando tentavam tirar uma "selfie" de frente para um comboio que seguia a alta velocidade. Outro estudante foi morto quando o penhasco onde se encontrava, colapsou. Um turista japonês morreu no Taj Mahal ao escorregar nas escadas do edifício, quando tentava tirar uma "selfie".

O paquistão é o segundo maior país com mortes por "selfies", com nove vítimas, seguindo-se os Estados Unidos com 8 mortes e a Rússia com seis.

Segundo o mesmo estudo, a procura pela "selfie" perfeita tem como objetivo recolher o maior número de "gostos" e comentários nas redes sociais.