O areal, na margem de Barcelinhos, é extenso, pelo menos no verão, com quase meio quilómetro de extensão.
O rio Cávado corre sereno próximo dos chapéus de colmo e o caudal tem pouca altura.
A água não parece muito fria, no testemunho de Bruna e Leonardo que estavam de regresso, depois de uma boa tarde de praia. “Estava bom. Nem frio nem muito calor.
A água estava um pouco mais fria do que ontem que parecia ter a temperatura de água de piscina. A corrente é calma, há bastante espaço, podia haver mais chapéus. Tem baloiço, chuveiros... já é bom assim.”
Nesta altura, já havia pouca gente na praia. No entanto, costuma ser muito frequentada, mesmo sem contar com os dias em que há eventos.
“Vem muita gente. Mais aos fins de semana. Por vezes os guarda-sóis não chegam para tanta gente. Hoje viemos às 15h e tivemos de pedir a amigos para guardarem espaço para nós.”
Além dos que vão relaxar na praia há também quem pratique desportos náuticos.
“Fazem canoagem. Há uma escola. Do outro lado, há uma plataforma onde as pessoas vão conversar, ver a paisagem. Há também quem salte para a água da plataforma. A água é límpida.”
O Parque Fluvial de Barcelos, na outra margem tem passeios à beira rio e foi um projeto desenvolvido há pouco mais de uma década de modo a aproximar a cidade do rio.
Próximo da ponte medieval os pontos cimeiros são marcados por edifícios históricos como os Paços do Conde de Barcelos.
No lado de Barcelinhos predomina o enquadramento natural com muitas árvores a acompanhar o areal. O que, na opinião de Bruna e Leonardo, dá mais beleza ao conjunto.
“A praia é muito bonita. Barcelos, em si, já é muito bonito. A praia tem várias coisas para se fazer. Baloiços, campo de futebol, vólei, um sítio para saltar...”
A conversa foi ao pôr do sol que ganha maior beleza com os reflexos no rio a serem recortados por alguns dos cinco arcos da ponte medieval.
Há uma passagem por debaixo da ponte medieval e o horizonte alarga-se com o rio a espraiar-se num vale onde em ambas as margens há circuitos pedestres.
Próximo da ponte a Casa das Azenhas marca um tempo cujo ritmo é ofuscado pela música que se ouve ao lado, no jardim, onde se junta um grupo de jovens.
Música e mergulhos na praia fluvial de Barcelinhos faz parte do programa da Antena1 Vou Ali e Já Venho e a emissão deste episódio pode ouvir aqui.
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