Parte do curso de água é murado e a zona de lazer acaba por ser extensa.
António Santos, momentos depois de ter dado umas braçadas no Côa, próximo do dique, calcula que a extensão seja “cerca de 50O metros. Aqui é mais fundo, a profundidade ronda 1.6 metros. Mais para cima a profundidade é mais baixa.”
A montante há partes do leito do rio que têm pouca profundidade, o Côa alarga-se pelas margens, e os espaços eram aproveitados por algumas famílias.
No caso de António Santos, a permanência é mais breve. Reside a pouco mais de 100 metros, deu um mergulho no rio, “agora é hora de almoço e volto para casa”.
A casa fica próxima do centro histórico do Sabugal onde o castelo se faz avistar até ao vale onde passa o rio Côa entre filas de árvores.
A zona de lazer estará requalificada em breve envolvendo uma área de mais dois hectares. O objetivo é melhorar e acrescentar equipamentos à Devesa.
Já tem algumas estruturas de apoio e a barragem, um pouco antes, ajuda a controlar o fluxo do rio onde se veem muitos peixes. Por outro lado, também faz variar o humor dos visitantes devido à temperatura da água: “quando abrem as comportas da barragem a água fica muito fria. Este ano tem estado boa.”
Antes da área murada, onde se forma o maior espelho de água, o rio surge entre uma zona verde, escondido por árvores muito altas.
Praticamente o mesmo cenário repete-se depois de passar o dique. Um vale mais fechado esconde o rio Côa que, pouco depois, passa por debaixo da ponte que o leva para terras de Riba Côa.
Um mergulho no rio Côa com vista para o castelo de Sabugal faz parte do programa da Antena1 Vou Ali e Já Venho e a emissão deste episódio pode ouvir aqui.
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