O Parque do Mouchão em Tomar convida a uma pausa. Num banco, à sombra, ou junto ao rio, para contemplar a paisagem.
O Nabão espraia-se no interior da cidade e dá forma ao mouchão, que é o coração do parque.
A partilha com um dique traça o cenário de fundo de um dos postais ilustrados de Tomar. Ganha destaque a enorme nora de madeira que o rio ainda faz mover de forma natural.
É um dos pontos mais fotografados da cidade. “É típica da cidade. Provoca um efeito bonito e achamos que as fotos ficam bem”, diz Maria Beatriz que estava acompanhada de Ana Carolina. Ambas sentadas debaixo do coreto.
“Costumamos vir aqui, principalmente no verão, a meio da tarde. Para passear com amigos, conversar, tirar fotos”.
O parque e o rio acabam por ser um ponto de ligação na cidade, mesmo junto à zona histórica. Por isso, é também frequente ver turistas a caminhar na área ajardinada ou entre as árvores que formam pequenas alamedas, próximo do rio.
No testemunho de Beatriz, “principalmente no verão vê-se muita gente a passear. Mais pessoas idosas e também turistas.”
Ao lado do parque do Mouchão, há equipamentos desportivos e no interior pequenos recantos aproveitados para lugar de contemplação ou leitura de um livro.
Há ainda um parque infantil e um café “que é popular e muito frequentado por jovens. Durante a tarde e à noite.
No outono, quando começam a cair as folhas do outro lado do mouchão fica muito bonito e também há muita gente.”
Outra estação onde o parque é procurado é na primavera. “Quando surgem as primeiras flores há muitos jovens que começam a vir para aqui.”
A roda do Nabão, a nora, foi construída em 1906 e servia para rega de campos agrícolas.
O aproveitamento da água do rio, como força motriz, originou também a criação de vários moinhos e lagares.
Os mais antigos estão muito próximos do parque, junto à Ponte Velha, e terão origem no século XIII.
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