Um ponto verde rodeado de azul no oceano Atlântico. Descoberta em 1419 pelos navegadores portugueses Tristão Vaz Teixeira, Bartolomeu Perestrelo e João Gonçalves Zarco, esta ilha, a que se chamou Madeira por estar coberta de árvores, é atualmente um destino turístico consolidado e reconhecido. No ano passado, foi eleita pelo World Travel Awards como o melhor destino insular do mundo, superando concorrentes como Bali ou Maldivas.
Com um clima subtropical, a Madeira consegue oferecer bom tempo o ano todo – as temperaturas médias vão dos 17 graus no inverno aos 25 graus no verão. Assim, visitar a ilha pode ser uma boa opção para qualquer período de férias. Quer sejam mais longas, quer seja um “city break”, já que o Funchal afirma-se, cada vez mais, como uma cidade arrojada, com uma forte oferta gastronómica e uma vida noturna animada. Um exemplo de que é possível inovar, mesmo sendo um destino turístico desde o século XIX.
Rota de passagem entre Europa, África e América, a Madeira habitou-se a receber pessoas de todos os pontos do mundo. A riqueza da flora madeirense é a prova disso, das bananas às vinhas, passando pela cana de açúcar e pelos frutos tropicais, até às múltiplas espécies de flores, que dão à ilha a alcunha de jardim do Atlântico. Uma mistura de influências, mas onde as tradições se mantêm fortes, como a aguardente produzida na ilha e utilizada para confecionar a sua bebida mais famosa: a poncha.
Beber uma poncha na movimentada rua Santa Maria, cheia de bares e com apontamentos de arte urbana nas portas de vários edifícios, é uma boa sugestão para terminar um dia no Funchal da forma mais “cool” possível. Aqui, os dias são quase sempre repletos: o centro da cidade é imperdível, o teleférico transporta-nos para outra altitude e outra paisagem e os barcos na marina levam-nos a conhecer a riqueza deste mar, que insiste em marcar o horizonte, mesmo quando estamos a mais de mil metros de altitude.
Mas a Madeira não é só o Funchal. Em pouco tempo, chegamos a locais da ilha que conservam outros encantos e recantos. Ribeiras, cascatas, levadas, floresta – a Laurissilva é um tesouro preservado. A natureza em estado puro, que pode ser desfrutada de várias formas – através de caminhadas, canyoning ou BTT. A oferta é muita e adapta-se ao tempo e à disponibilidade de cada um. Uma coisa é certa: há que perder (ou pelo menos enfrentar) o medo das alturas. Quer seja para apreciar a vista do miradouro do Cabo Girão – 580 metros de altitude que podem ser vistos através de um chão de vidro; quer seja para descer uma cascata em rappel; quer seja para andar de teleférico ou para descer durante quatro minutos no elevador que dá acesso à Fajã dos Padres.
Para quem procura emoções mais suaves, a oferta hoteleira não desilude. Mas vale a pena ultrapassar limites na Madeira, principalmente depois de termos como exemplo um povo que prosperou numa ilha isolada no Atlântico, sempre com um sorriso no rosto e com orgulho de dizer de onde vem.
O SAPO Viagens viajou a convite da Associação de Promoção da Madeira. Para mais informações, visite o site oficial do Turismo da Madeira.
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