O Conselho da União Europeia (UE) deu hoje luz verde à extensão por mais um ano das regras relativas ao Certificado Digital Covid-19 da UE, considerando que este documento é “particularmente importante” no contexto das viagens.
A aprovação do Conselho da UE segue-se à do Parlamento Europeu, na semana passada, ficando o certificado – que atesta a vacinação, a recuperação da doença ou a realização de um teste de despistagem negativo – em vigor até 30 de junho de 2023.
Em 03 de fevereiro, a Comissão Europeia propôs a prorrogação do Certificado Digital Covid da UE por um ano, até 30 de junho de 2023, e a inclusão de teste de antigénio de alta qualidade.
O executivo comunitário salientou, em comunicado, que o coronavírus SARS-CoV-2, que provoca a covid-19, continua a ser prevalecente na UE e a extensão do certificado irá facilitar a vida e deslocações dos cidadãos da UE.
A Comissão propôs ainda que sejam emitidos certificados para testes de antigénio de alta qualidade baseados em laboratório e que sejam incluídas as pessoas que participam em ensaios clínicos de vacinas.
O prolongamento da validade do certificado entre em vigor após publicação no Jornal Oficial da UE.
Portugal registou, entre 14 e 20 de junho, 95.943 infeções pelo coronavírus SARS-CoV-2, 239 mortes associadas à covid-19 e uma nova diminuição dos internamentos em enfermaria e cuidados intensivos, indicou na sexta-feira a Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.
A variante Ómicron, que se dissemina e sofre mutações rapidamente, tornou-se dominante do mundo desde que foi detetada pela primeira vez, em novembro, na África do Sul.
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