Infelizmente, não é tão conhecido como o “turístico” Castelo de Almourol. Não tanto pela sua arquitectura militar, de planta circular, com capela no interior, mas pela sua envolvente paisagística. Pela localização estratégica, num altaneiro morro sobranceiro ao Tejo, este castelo foi o primeiro a ser construído no séc. XII pela Ordem do Hospital, reinava D. Sancho I. O seu objectivo era prevenir novas incursões mulçulmanas a norte do Tejo, quando este rio era a fronteira entre duas civilizações: a cristã e a muçulmana.
Para além da visita ao Castelo de Belver, recomendo uma visita ao Museu do Sabão, nas proximidades do centro da aldeia. O projecto museológico está numa antiga Escola Primária do Estado Novo recuperada do abandono, no qual através de uma experiência interactiva - física e visual -, podemos fazer uma viagem pelo tempo sobre este produto de primeira necessidade, bem como da memória colectiva dos Saboeiros de Belver.
A poucos quilómetros da aldeia de Belver, tive a oportunidade conhecer o Alamal, localizado no concelho de Gavião, no Alto Alentejo, com a sua praia fluvial pitoresca e com uma envolvente paisagística do Rio Tejo/Castelo de Belver ímpar.
Mais tarde, fiquei a dormir no Alamal River Club. Trata-se de uma unidade de alojamento local (ex-Inatel), recuperada por um jovem casal, a Catarina e o Henrique. Destaco a qualidade do projecto turístico, situado numa área com enormes potencialidades dos amantes do turismo ligado a actividades de natureza, cultura e desportos náuticos.
Um dos ex-libris do Alamal, para além da excelente praia fluvial, são os passeios de barco no Tejo organizados pelo Carlos do Bar/Restaurante da Praia do Alamal. Recomendo um passeio para contemplar as belas paisagens do Vale do Tejo. No meu caso particular, optei por realizar um passeio, em ritmo de treino, de canoagem (6€/hora).
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Artigo originalmente publicado no blogue OLIRAF
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