Poucas cidades conseguem rivalizar com a sua vida noturna. Alguns dos maiores clubes do planeta encontram-se aqui instalados.
As pistas de dança são animadas pelo som de conhecidos DJ’s e em Ocean Drive não faltam restaurantes e bares trendy onde podemos provar novos sabores e cocktails originais.
A par disso, Miami tem uma interessante arquitetura. É talvez uma das cidades mais fotografadas dos Estados Unidos da América e isso prende-se com o facto de ser o lar de uma das maiores concentrações arquitetónicas de Art Deco do mundo.
Cada click da máquina fotográfica é um cartão postal que nos transporta para outra época...
Passear pelo distrito de Art Deco de Miami e olhar para os seus edifícios em tons pastel, com janelas de vigia, curvas elegantes, blocos de vidro, cromados e néons reluzentes é imaginar tempos mais glamourosos onde o Hotel Park Central era um ponto de encontro para estrelas de Hollywood, como Clark Gable, Carole Lombard e Rita Hayworth.
A praia domina a cidade e é o lugar onde os moradores locais e os visitantes vão para socializar, nadar, surfar, correr, ver e ser vistos — ou evitar tudo isso e apenas relaxar e apanhar sol.
Desde a movimentada praia de Lummus Park, que conhecemos bem da TV e do cinema, até à sossegada praia de Crandon Park, em Key Biscayne, as opções são intermináveis.
A diversidade cultural em Miami é algo que se vê (e se sente) nas ruas. Cubanos, porto-riquenhos, haitianos, jamaicanos, e tantos outros enriquecem a cidade, com os seus sons e sabores.
Em alguns lugares, é mesmo difícil acreditar que ainda estás nos EUA. Em Little Havana, por exemplo, todos falam Espanhol, até os cães e gatos!
Os cubanos começaram a emigrar para a Florida em 1950, mas seu número aumentou exponencialmente em 1959, após a tomada de poder por Fidel Castro. Em 1960, viviam tantos emigrantes cubanos nesta área que a zona começou a ser chamada de Little Havana.
Por todo lado vemos cor, murais e lindos graffitis. É um local que te deixa com um sorriso nos lábios.
Apesar de hoje em dia o bairro ter mais nicaraguenses e hondurenhos, Little Havana continua a ser uma boa (pequena) amostra de Cuba.
A Calle Ocho (Rua 8), a rua principal do bairro, atrai-nos com as suas lojas de artesanato e lembranças e os seus aromas a café e charutos.
A festiva música cubana convida-nos a entrar no bar mais próximo e provar um mojito. Na rua vendedores apregoam a venda de cacahuetes (amendoins) e de sumo de cana de açúcar.
Para uma maior interação com os locais, é obrigatório parar uns momentos no parque Máximo Gomez e assistir a uma partida de dominó. Quem sabe jogar é bem-vindo às mesas, mas é preciso ser muito bom no jogo para conseguir ganhar aos veteranos.
Ao cair da noite, a atração principal, tanto nas ruas como dentro dos restaurantes, são os espetáculos de dança e os shows de música ao vivo.
Para um programa mais calmo, vale a pena ir até ao norte da cidade de Miami conhecer o Mosteiro de St. Bernard de Clairvaux, um mosteiro espanhol do sec. XII, com uma curiosa história: originalmente edificado em Espanha, o mosteiro foi adquirido em 1925 por William Randolph Hearst, que o mandou desmontar e transportar de barco para a América, para ser reerguido em Miami.
O museu de Arte Wolfsonian e o Museu de Arte Bass merecem igualmente uma visita. Quem estiver interessado em explorar a área circundante de Miami pode ir até ao Parque Nacional Everglades ver os crocodilos ou visitar as paradisíacas praias de Florida Keys.
Não deixe de aproveitar os voos diretos da TAP para este destino e vá descobrir por si mesmo porque chamam a Miami, a Cidade Mágica!
Texto: The Travellight World
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