Como surgiu a ideia de tirar 8 meses das vossas vidas para viajar por África?

João Almeida: Profissionalmente, penso que estávamos os dois à procura de um intervalo. De uma experiência à nossa medida, diferente dos estudos ou do trabalho rotineiro de onde vínhamos e que sabíamos que provavelmente nos esperaria. Mas um intervalo não seria para estar parado e queríamos que fosse também uma experiência na nossa área de engenharia e em outras áreas de interesse. E portanto foi neste contexto que decidimos preparar uma candidatura ao concurso anual promovido pela Gap Year Portugal, em parceria com a Fundação Lapa do Lobo, que patrocina uma viagem destas todos os anos.

Manel Carvalho: Tendo eu e o João terminado o Mestrado em 2021, ainda com pouca experiência profissional, um futuro incerto e, acima de tudo, com muitas indecisões e dúvidas, decidimos (na altura um pouco de forma ingénua, não fazíamos ideia do tamanho daquilo em que nos estávamos a meter) candidatar-nos [ao Gap Year Portugal]. Já na altura éramos amigos muito próximos e tínhamos os interesses de viagens, aventura, experiências diferentes e voluntariado em comum, e também por isso fez todo o sentido.

A candidatura não é fácil nem simples, e passámos algumas semanas a prepará-la detalhadamente (o mais que conseguimos): pensámos num motivo/propósito (o de participar em projetos relacionados com a engenharia e a inovação sustentável e partilhá-los ao máximo, dando uma ideia menos “comum” e mais completa do continenteafricano), criámos um itinerário e um orçamento, informámo-nos o máximo que conseguimos sobre os destinos e contactámos com algumas instituições que nos pudessem receber.

Ainda assim, na altura da entrega, toda esta viagem não passava de um sonho, e, com o pessimismo (ou realismo) a vir ao de cimo, lembro-me de comentarmos várias vezes que era uma pena todo este planeamento porque sabíamos que era muito difícil ganharmos, mas ia ficar o “bichinho” frustrante de fazer uma viagem que era impossível e utópica sem a bolsa.

Mas, felizmente, no dia 19 de julho de 2021 recebemos a notícia de que éramos os vencedores do concurso. Foi uma enorme surpresa que admito me ter demorado algum tempo a assentar, a preparar e a convencer os mais próximos de que era a decisão certa no momento certo. Já da minha parte, não duvidei disso nem por um segundo. Era o início de uma aventura perfeita.

Autores do Projeto prá Frente
Manel Carvalho, à esquerda, e João Almeida viajaram por 12 países do sudeste de África ao longo de 8 meses.

O que vos interessou especificamente no sudeste do continente africano? Tinham estado
previamente nesta zona do mundo? Quais eram as vossas expetativas?

João: Não tínhamos. Na verdade, mal tínhamos estado em África. E era muito por isso que esta zona do mundo nos interessava tanto. Tinha a expetativa que fosse uma zona lindíssima, com muita riqueza natural e histórica. Mas também que fosse muito diferente da Europa ou da Ásia que conhecia razoavelmente, que fosse exigente viajar e comunicar em algumas zonas, que fosse uma realidade chocante até, por vezes. E foi muito por isso que me interessei nesta região, porque acho que é em realidades mais contrastantes e desafiantes que podemos ter experiências mais significativas.

Manel: Nunca tínhamos estado, na verdade eu nunca tinha sequer saído da Europa. A decisão desta região foi particularmente rápida. Sabíamos que África é um continente para o qual é necessário muito tempo para conhecer a fundo, devido às distâncias longas e à limitada rede rodoviária - e nós não queríamos andar de avião. Para além disso, pensámos que se encaixava bem no nosso propósito de partilha, sendo, geralmente, o continente do qual se fala menos e se tem menos conhecimento, principalmente da sua vertente de inovação e futuro.

Escolhendo o continente africano, sabíamos que o Sudeste é uma das zonas que tem tido maior crescimento económico e tecnológico nos últimos anos (com países como o Quénia e a África do Sul), com mais pontos de interesse turístico, maior segurança, mas mantendo os preços baixos de outras regiões. É, por isso, o destino usualmente aconselhado para viajantes “backpackers” por África como nós e seguimos essa moda.

Pessoalmente, é-me díficil pensar agora nas expetativas que tinha pré-viagem. Aliás, várias vezes digo que me arrependo de não ter gravado/escrito as ideias que tinha desta região antes de ter começado a planear a viagem e a informar-me mais, para agora poder comparar.

De qualquer forma, acho que boa parte das expetativas eram à volta dos estereótipos comuns de África: paisagens maravilhosas e como nunca tinha visto; tribos/comunidades com tradições e rituais diferentes; safaris; cidades enormes e caóticas; pobreza extrema e fome; perigo e falta de segurança; etc… Na verdade, uma das melhores partes da viagem foi mesmo desmistificar todas estas ideias que tinha (e muitos têm).

Como é o planeamento de uma viagem assim? Conseguiram seguir o "itinerário" que tinham em mente quando partiram?

João: Como em qualquer viagem, ou projeto, o planeamento é fundamental. Há muitos detalhes numa viagem longa e intensa destas que nos exigiram muita preparação. Desde logo passar horas a pesquisar sobre transportes, custo de vida, segurança, etc, para toda a região e conseguir desenhar um roteiro. Depois então ir aprofundando a pesquisa para cada troço do percurso. E também criar contactos com quem está no terreno: instituições onde queríamos trabalhar, formas de alojamento mais económicas, pontos de contacto nas embaixadas, tudo isso. Certamente que, em todos estes preparativos, conversar com quem já viajou por esta zona ajuda imenso a construir uma base sólida. Penso que, com muitas ajudas, teremos feito um bom trabalho, porque no final a rota e todo o plano de viagem não saiu muito alterado. Pelo menos no essencial, e é isso que interessa.

Manel: São muitas muitas horas de pesquisa pela internet, principalmente porque são destinos com muito pouca informação acessível online. Grande parte dos programas de turismo nesta região são feitos por agências de viagens e planeados antecipadamente, com alojamentos de luxo, viagens de avião, etc. Mas o que nós queríamos era, no geral, custos baixos, viagens de transportes públicos e um plano flexível, e isso é difícil planear.

Baseámo-nos em:

  • (Poucos) blogs de pessoas que tinham feito viagens de "backpacking" em África. Normalmente eram os mais úteis.
  • Fóruns (ex: tripadvisor) online. Muitas vezes davam-nos informação antiga (e, por isso, arriscada), mas era bom quando queríamos saber se havia transporte de x para y ou ter uma ideia de preços.
  • Pessoas que já tinham visitado estes países, para pedir conselhos, principalmente sobre os pontos imperdíveis.
  • Vencedores do concurso Gap year de anos anteriores e grandes viajantes pela internet, para dicas gerais de viagens longas.
  • Os vencedores do concurso de há 3 anos, cujo roteiro e estilo de viagem tinha várias parecenças com o nosso - deram-nos muita ajuda.

Quanto ao itinerário, conseguimos segui-lo no geral (os pontos em que parámos mais tempo e as datas a que lá chegávamos coincidiram quase sempre com o plano), mas com algumas pequenas mudanças. Ora por imprevistos que surgiam (por ex, ter sido declarado estado de emergência na Etiópia 15 dias antes da partida), ora por conselhos de pessoas que íamos conhecendo na viagem (ex: Botswana e Namíbia).

Passaram semanas em alguns dos países por onde passaram. Conseguem escolher o mais marcante para cada um de vocês?

João: Essa é provavelmente a questão que mais nos vão fazendo e nunca é fácil responder. Não porque todos os sítios sejam igualmente incríveis mas porque o são de formas muito diferentes. Penso que a Tanzânia é o sítio que mais aconselho para turismo de umas semanas. Reúne uma África rural com grandes cidades, praias paradisíacas em Zanzibar, safáris dos melhores que fizemos, o monte Quilimanjaro, muita coisa muito gira mesmo. Mas o Quénia não lhe fica atrás. E por exemplo o Egito foi muito marcante para ambos por ter sido o primeiro impacto e com cidades tão… intensas! Mais para o final, na Cidade do Cabo e em Maputo já era um ambiente mais familiar e cosmopolita. E não tinha noção do quão agradáveis estas duas cidades são para um europeu visitar ou mesmo viver.

Manel: O país favorito é uma pergunta que tem surgido muito neste regresso, e pessoalmente é-me difícil escolher um. Todos os países foram diferentes e especiais e não há um que não tenha gostado de conhecer. Vou-me focar nos 4 países onde estabilizámos a fazer voluntariado, que conhecemos melhor e foram mais marcantes por isso, cada um à sua maneira:

  • Quénia: Foi a primeira experiência de viver em África, depois de alguns dias no Egipto. Foi onde vimos os primeiros mercados de rua. O primeiro medo dos mosquitos. As primeiras idas à favela e os primeiros contactos com condições de vida precárias. O primeiro voluntariado e o contacto com a educação. O primeiro safári. As primeiras praias com água quente e turquesa. O Quénia foi a nossa estreia em quase tudo em África e será sempre dos mais marcantes por isso.
  • Tanzânia: O país mais turístico (e com motivos para isso!) e por isso dos que mais recomendaria aos meus amigos. Zanzibar, Monte Kilimanjaro, o Serengeti e a cratera de Ngorongoro são autênticas pérolas de África. Foi ainda aqui onde passámos mais tempo (2 meses), conhecemos melhor a língua (Swahili) e tivemos um estilo de vida mais local (por termos vivido com um tanzaniano).
  • Moçambique: Foi o regresso a vários dos hábitos portugueses, incluindo a língua, e onde conseguimos talvez ter um maior impacto no projeto de voluntariado que integrámos.
  • África do Sul: O país mais desenvolvido (de certa forma uma transição para o regresso à Europa), com mais história para conhecer, paisagens maravilhosas e a minha cidade favorita: o Cabo.

Aquele que quero repetir mais rapidamente(resposta totalmente pessoal): a Tanzânia, porque fiquei com o “bichinho” de subir ao topo do Kilimanjaro (não o fizemos por questões monetárias).

Mapa de África
Os 12 países visitados pelos dois jovens engenheiros na sua viagem por África.

O voluntariado foi uma das componentes da vossa viagem. Recomendam essa parte da
experiência?

João: Sem dúvida. Nós fizemos voluntariados em centros escolares e em ONGs, em áreas muito diversas, desde engenharia, educação ou arquitetura. E em todos os casos o voluntariado é uma forma de criar uma relação com valor entre nós e a comunidade que visitamos. Sentimo-nos realmente envolvidos e além daquilo que se constrói, daquilo em que se contribui durante umas semanas, criam-se amizades, trocam-se experiências e aprendizagens e surge uma ligação que vai muito além do que se pensava incialmente. Do ponto de vista de quem viaja muito tempo também foi claramente uma forma de ir alternando ritmos de viagem, indo parando para conhecer melhor certas zonas e as suas gentes.

Manel: Claro! O sudeste africano está cheio de projetos com pessoas maravilhosas que precisam de voluntários para todas as áreas. Participámos em 7 projetos diferentes e foram todos experiências definitivamente transformantes, que nos faziam todos os dias adormecer com um sorriso na cara. Contribuímos para várias causas, partilhámos muito do nosso conhecimento, mas agora, no fim, sentimos que aprendemos muito mais do que aquilo que deixámos. E é isso que faz essa experiência tão bonita e importante.
Se alguém estiver a pensar fazer voluntariado em África, mas tiver dúvidas ou não conseguir encontrar projetos, contacte-nos, que teremos todo o gosto em ajudar.

A escrita foi outra componente, com a publicação das vossas crónicas no SAPO Viagens. São leitores de literatura de viagens, de outros viajantes?

João: Sim, moderadamente diria. Hoje em dia esta leitura também passa muito por blogues e sites de viagens. O algoritmo já sabe que é um tipo de leitura que costumo abrir e portanto vai-me mostrando muitos artigos nesse sentido. Mas também leio de vez em quando livros de viagens sim, principalmente portugueses. Estou-me a lembrar de Gonçalo Cadilhe ou de José Luís Peixoto. Antes da viagem li o Roteiro Africano, de Fernando Laidley, sobre a primeira volta a África num automóvel. Foi nos anos 50, dois portugueses num “carocha” em segunda mão. Foi uma leitura inspiradora antes de ir nesta aventura.

Manel: Eu conhecia e consultava com regularidade alguns blogs de viagens, seguia alguns viajantes mais famosos pelo Instagram e Youtube e ouvia alguns podcasts. Claro que esta viagem trouxe ainda mais esse gosto (e uma certa proximidade, já que nos tornámos também um pouco esses viajantes que partilham) e desde que começámos a publicar no SAPO que tenho acompanhado os artigos que passam pelo Viagens.

Ainda ao nível da escrita, como era a vossa rotina a esse nível? Como decidiam quem escrevia sobre o quê?

João: Fizemos os dois por escrever bastante ao longo da viagem. Sob a forma de diário ou de apontamentos, escrever é algo que gostamos e que se justificava muito numa viagem desta duração. A oportunidade de escrever semanalmente para a SAPO Viagens foi uma forma de nos regrar na escrita, criar assiduidade no registo dos sítios maravilhosos por onde íamos passando. Aí definimos desde logo que escreveríamos à vez, ora um ora outro, cada semana sobre um sítio marcante por onde tivéssemos passado. E portanto íamos seguindo cronologicamente e acabávamos por não escolher propriamente os temas para cada um, individualmente. Mas foram quase trinta crónicas no total, portanto houve oportunidade para ambos de escrever sobre safáris, sobre cidades africanas, sobre praias paradisíacas, de tudo um pouco.

Manel: Fomos decidindo os tópicos que faziam sentido escrever com base naquilo que mais gostávamos e gerindo de forma a termos sempre material para escrever quando ficávamos parados em cidades. O autor era intercalado, uma semana eu, uma semana o João. A escrita era maioritariamente nos tempos mortos, principalmente nas loooongas viagens de autocarro (e tantas que foram!).
Para além das crónicas para o SAPO, fiz por manter também um diário, com os acontecimentos do dia, os gastos e as sensações.
Já fora da escrita, mas ainda na comunicação, tínhamos também um podcast onde gravámos 14 episódios, num registo mais informal.

Garden Route
Os dois amigos na reta final da sua viagem, no Cabo da Boa Esperança, África do Sul. créditos: Projeto Prá Frente

O que vos surpreendeu nesta viagem por ser mais fácil do que esperavam na fase do planeamento? Da mesma forma, o que foi, inesperadamente, mais difícil?

João: Assim, de repente, penso que a facilidade da comunicação me surpreendeu. O nível de inglês, ou português em Moçambique, é suficiente em praticamente todo o lado. Também o nível de segurança foi surpreendente para mim. Tivemos sempre algum cuidado e não facilitámos nas grandes metrópoles mas não me lembro durante este tempo todo de ver um assalto, sequer pancada ou violência na rua. Se for preciso, sai-se à noite em Lisboa, das “cidades mais seguras do mundo”, e o difícil é não ver confusão. Quanto ao difícil… Penso que foi mais difícil do que pensámos manter a viagem barata. O turismo em África é caro, por vezes é mesmo muito caro. Mas ainda assim é certamente possível fazer viagens económicas em modo mochilão como fizemos. Além disto, algo difícil de concretizar foi o nosso compromisso de não utilizar plástico descartável durante um mês. Parece fácil: “É só fugir de supermercados e garrafas de água”. Mas quando se viaja com esta máxima surgem desafios todos os dias que não se espera. Também foi um abre-olhos para a utilização exagerada de plástico em todo o lado.

Manel: Mais fácil:

  • A segurança. Tínhamos alguma preocupação que o estilo de vida “budget” não fosse compatível com uma viagem segura por África e que não nos fôssemos sentir confortáveis. Na verdade, pessoalmente, grande parte das preocupações da viagem eram relacionados com a segurança, e tudo correu muito melhor do que o imaginado. Não tivemos qualquer problema e sentimo-nos sempre bem nos transportes e nos alojamentos baratos.
  • As informações que tanta dificuldade tivemos a retirar da internet (transporte, turismo, alojamento…), já que tudo o que não planeámos com antecedência foi tratado quase sempre com facilidade nos locais, as pessoas são normalmente muito prestáveis e amigáveis.

Mais difícil:

  • Os imprevistos: as doenças, os atrasos e avarias dos transportes, os problemas nas fronteiras, os horários inesperados que não estão na internet,... Numa viagem destas é preciso dar margens, ser tolerante e paciente.
  • No cálculo do orçamento/gastos, deixámos passar alguns gastos como gorjetas, objetos importantes que íamos perdendo e taxas em ATMs (de qualquer forma, demos uma margem de 15%, que é algo muito importante).

Partiram em novembro de 2021 e regressaram agora, ao fim de quase 8 meses. Qual foi a sensação de voltar a casa, depois de tanto tempo em movimento?

João: Voltar a casa, voltar ao conforto e às rotinas, é sempre estranho. Passámos algum tempo fora e sobretudo sempre em movimento, a viver cada dia muito intensamente e com tudo o que precisávamos numa só mochila e de repente há uma mudança grande de paradigma, tão forte como aquela que sentimos quando partimos. Mas há também uma quebra de ritmo que nos faz ter tempo para respirar e processar tudo o que vivemos, e isso é muito importante. Acho que o regresso faz parte da viagem, é uma das boas coisas de partir. E portanto agora, sem querer ficar “parado” ou sentir-me confinado, mas vou certamente saborear este regresso a casa.

Manel: A sensação foi boa, no geral. Houve alguns pormenores que estranhei imediatamente, como o clima (estávamos no Inverno) e o sentido do trânsito, mas acho que termos terminado a viagem na África do Sul e na Namíbia suavizou a transição, já que são dos países mais desenvolvidos e “europeus” que encontrámos. Tem sido bom voltar a ver os amigos, a família, até a comer comida portuguesa e ver o que mudou por aqui na nossa ausência. Estas duas primeiras semanas tenho também estado particularmente ocupado e, por isso, o estilo de vida “rápido” continuou. Quando a rotina voltar talvez não vá ser tão fácil de lidar. Estes reencontros têm sido, portanto, algo bom, mas quando acabarem e matar todas as saudades que tenho, gostava de voltar para o estilo de vida que tive estes 8 meses, que é sem dúvida o meu favorito.

Por fim, já estão a pensar em alguma viagem futura (a solo ou novamente a dois)?

João: Gostávamos que assim fosse mas uma viagem destas em breve é difícil. E, como dizia, depois de estar muito tempo fora e em grande movimento, também saberá bem abrandar e aproveitar outras coisas. Também comecei entretanto com o meu doutoramento em robótica que vai merecer a minha total disponibilidade nos próximos tempos. Mas claro que o “bichinho” de viajar continua presente. No contexto do doutoramento tenho planeada uma temporada em Singapura portanto talvez nessa altura não resista em passear por aquela zona. Quem sabe se não será uma boa oportunidade para o Manel me ir visitar e fazermos uma segunda edição do Projeto Prá Frente. Desta vez, sudeste… asiático!

Manel: Infelizmente agora vai ser necessário estabilizar e com isso vêm os (poucos) dias de férias contados, e assim viagens grandes como esta tornam-se mais complicadas. Mas já tenho nos planos ir visitar o João a Singapura (ele planeia trabalhar lá por uns anos) e fazer assim um regresso do Projeto Prá Frente, desta vez não no Sudeste Africano, mas no Sudeste Asiático, que tanto quero conhecer.

Obrigado aos dois!

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