Foto: As Ilhas Marshall. Por: Peter Mellow@Pixabay
Com exceção de alguns casos isolados e em quarentena na fronteira, os Estados Federados da Micronésia tinham escapado à pandemia devido à localização geográfica, cerca de 1.600 quilómetros a norte da Papua Nova Guiné.
Mas dois estudantes da ilha de Pohnpei, a capital da Micronésia, tiveram resultados positivos após chegarem à ilha de Kosrae no início desta semana.
As autoridades locais de saúde confirmaram mais tarde mais 10 casos positivos entre 11 membros da família dos estudantes.
De acordo com uma declaração governamental emitida na terça-feira, a Micronésia enfrenta uma "situação em rápida evolução" e foram já confirmados mais algumas dezenas de casos em Kosrae e Pohnpei.
A autoridade de saúde local desencorajou as concentrações públicas e aconselhou as pessoas a usar máscaras, mas disse que "todos os serviços públicos permanecerão abertos".
Os testes subsequentes também indicaram que 25 dos 28 pacientes com sintomas semelhantes aos da gripe num hospital em Kosrae deram positivo para COVID-19.
Como resultado, a ilha micronésia de Yap, cerca de 2.250 quilómetros a oeste de Pohnpei, anunciou na terça-feira que os passageiros e a tripulação de um navio local tinham sido isolados imediatamente após a chegada.
Após a propagação do novo coronavírus na Micronésia, as Ilhas Marshall e Tuvalu são provavelmente os dois últimos países do Pacífico que não foram afetados pela COVID-19.
A Micronésia planeava levantar as restrições sanitárias nas fronteiras a partir de 01 de agosto, desde que os visitantes fossem totalmente vacinados e tivessem um resultado negativo no teste.
Quando as medidas foram anunciadas em maio, o Presidente micronésio, David Panuelo, disse esperar que as fronteiras abertas encorajassem os 100 mil habitantes do país, espalhados por mais de 600 ilhas, a serem vacinados.
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