A esfinge de calcário foi encontrada num "tanque de água bizantino localizado numa tumba de dois andares", informou o Ministério de Turismo e Antiguidades, num comunicado. Também foi descoberta, ao seu lado, uma "estela romana gravada em demótico e hieróglifos", acrescentou.
A estela ainda deve ser decifrada para levar à identidade do imperador, de acordo com a equipa egípcia encarregada das escavações.
O Egito revelou uma série de grandes descobertas arqueológicas nos últimos meses, principalmente na necrópole de Saqqara, perto do Cairo, e no planalto de Gizé, que abriga a pirâmide de Quéops, a última das sete maravilhas do Mundo Antigo que ainda está de pé.
Na quinta-feira, dia 03 de março, o país também anunciou que encontrou um túnel de nove metros no interior da Pirâmide de Gizé que poderia ser o caminho para chegar à "verdadeira câmara funerária do rei Quéops".
Mais ao sul, em Luxor, as autoridades depararam-se com as ruínas de uma "cidade romana inteira", dos primeiros séculos da Era Cristã.
Para alguns especialistas, no entanto, a sucessão de descobertas pode ter mais motivação política e económica do que científica.
O Egito vive uma grave crise económica e o setor de turismo é um dos principais motores da sua economia.
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