Comece a perceber esta ideia ao fazer um check no site do Natura. As imagens correspondem totalmente à verdade e eu sou testemunha! Esta empresa tem o nome bem claro: é mesmo glamping em comunhão com a natureza. E adjuvante da sustentabilidade: amigo do ambiente. Completamente distinto da minha viagem até ao Glamping em Gouveia, este é igualmente maravilhoso nas condições. Neste caso não tinha a banheira vitoriana na minha tenda (eu sou apaixonada por banheiras vitorianas), mas tinha uma cama enorme, cadeira de baloiço com uma manta felpuda e uma vista que nunca mais vou esquecer e não preciso de correr o planeta para encontrar algo tão similar.
Quando estiver dentro das ‘tendas’ vai perceber que está, a norte, a ver a Cova da Beira e a Serra da Estrela. A própria Serra da Gardunha é muito desejada para visitar a sua vegetação rara e é curiosidade para arqueólogos. Quando estiver aqui tente imaginar o caminho até Santiago de Compostela, pois nesta Serra cruzam-se passos desse caminho. É verdade! Passam muitos peregrinos por aqui. Outro aspeto interessante é visitar aldeias pitorescas perto do Natura Glamping e ver arte rupestre.
Neste Glamping as tendas são diferentes pois são ‘domus geodésicas’ e, por isso, são únicas. Então, imagine-se numa bola gigantesca que é o seu quarto e de dentro dela estar a ver tudo o que referi. E dentro de um abraço, se for em casal ou em família. Repito, verá a Serra da Estrela cheia de neve em breve. Eu senti que, quando estava na minha ‘bola’ (parecem redomas de vidro), parecia estar a avistar Portugal mas a partir da lua.
Cada Domus pode agrupar até seis pessoas, mas convém verificar na reserva todos os detalhes. Animais de estimação, desta vez, não poderá levar. Vi várias famílias noutras bolas gigantes e brancas e só ouvia e via felicidade. E a minutos de distância, para sua privacidade, tem a casa do ‘vigia’ que lhe fornecerá todas as informações que precisar. Segurança sempre, também. Tem uma piscina maravilhosa também e espaços verdes.
Serra, piscina, neve à vista, aldeias por explorar, ambiente sofisticado numa domus geodésica, quer mais? Junte um bom vinho e coloque os copos na mesa que vai reparar que está à entrada da tenda. Essa mesa mesmo ‘na beira do mundo’ como eu lhe chamei quando lá cheguei. Ao vinho que eu não bebo juntei um livro e fiquei ali sentada com uma manta a proteger-me do frio. E, de forma segura, por cima de toda esta paisagem pode mirar, fotografar e inspirar a magia da natureza. É um sítio mágico para qualquer viajante nacional e estrangeiro, é um tesouro para os fotógrafos e para influencers. Influenciei-o? Repito: vá já e surpreenda alguém numa viagem a dois ou em família.
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