Soure fica escondida a sul do rio Mondego e a visita implica um pequeno desvio das principais vias de comunicação.

Rios de Soure
créditos: andarilho.pt

Quem ainda não o fez fica a perder algumas situações invulgares.

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A primeira é o castelo. A sua origem é do século XI, para proteger Coimbra, mas tem a localização pouco comum ao ter sido construído numa zona plana. O castelo é pequeno. Das quatro torres restam duas. Uma foi dinamitada há pouco mais de um século, antes que caísse, porque estava em ruínas.

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A dinamite também explica a força necessária para desmoronar as paredes grossas. São visíveis algumas intervenções realizadas no castelo quando passou a ter a função de residência. É o caso das janelas abertas numa das torres.

Rios de Soure
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O próprio castelo faz paredes meias com outras habitações e, em frente, tem achados arqueológicos da antiga igreja de Nossa Senhora da Finisterra. Está classificado como Monumento Nacional.

Rios de Soure
Vestigios da igreja de Nossa Senhora da Finisterra créditos: andarilho.pt

Admite-se que a construção do castelo nesta zona plana de Soure tenha a ver com a proximidade da confluência de dois rios.

O rio Anços e o Arunca têm também a particularidade de serem dos pouco rios em Portugal que correm para Norte. Os outros são o Côa, o Sado e o Mira, dos quais vamos falar ao longo desta semana.

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O que passa mais próximo do castelo é o rio Anços. “Está açudado mais à frente e é por isso que está cheio. Mas mesmo que abrissem as comportas tem sempre muita água porque a nascente é boa. Nunca falha”.

Rios de Soure
Rio Arunca créditos: andarilho.pt

O mesmo já não se passa com o Arunca, nas palavras de José Gonçalves que todos os dias faz aqui um passeio. No Anços por vezes andam de barco e as crianças aproveitam para nadar. O Arunca é mais aproveitado para a pesca.

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O parque envolve os dois rios.  É uma zona muito arborizada com estruturas para toda a família e é um espaço muito agradável.

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Próximo da ponte onde se juntam os dois rios há uma azenha. A roda metálica ainda é movida pela água e toda a zona tem muitos patos que andam por aqui todo o ano.

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O Arunca a caminho do Mondego depois da junção com o Anços créditos: andarilho.pt

Do alto da ponte temos uma boa perspetiva dos dois rios e da fusão logo a seguir em direção ao Mondego. A ponte leva-nos ao centro da vila onde é obrigatório visitar a Igreja Matriz e a fachada dos Paços do Concelho. O edífico da Câmara é revivalista.

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Câmara Municipal de Soure créditos: andarilho.pt

É de estilo Manuelino e foi construído no início do século XX. Além da habitual esfera armilar, no topo da entrada do edifício, tem ainda muitas janelas duplas rendilhadas.

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José Gonçalves créditos: andarilho.pt

Rios que correm para Norte - o Arunca em Soure faz parte do programa da Antena1, Vou Ali e Já Venho, e a emissão deste episódio pode ouvir aqui.

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