De acordo com estes dados, a Quinta das Cruzes, no Funchal, foi o núcleo museológico que registou o maior número de visitantes e outros utilizadores (15.017), entre janeiro a abril. Ligada aos primeiros capitães donatários da ilha, a Quinta das Cruzes, que abriu ao público em 1953, mostra vários objetos de arte, mobiliário português e estrangeiro, sobretudo, inglês, além de peças de ourivesaria, joalharia, cerâmica e escultura.
Na lista das estatísticas dos museus, segue-se o Museu Etnográfico da Madeira, situado no concelho da Ribeira Brava, na zona oeste da ilha, que comemora este ano 20 anos de existência, com 9.202 entradas, e a Casa Museu Frederico de Freitas, com 6.173.
O Mudas.Museu de Arte Contemporânea, que abriu recentemente no concelho da Calheta, na zona oeste da Madeira, já regista 4.895 visitantes, a Casa Colombo Museu do Porto Santo, 3.068, e o Universo de Memórias João Carlos Abreu (ex-secretário do Turismo madeirense), 2.160, acrescenta a mesma informação.
A análise estatística aponta que os visitantes dos museus são maioritariamente estrangeiros (mais de 17 mil), excetuando os casos do Etnográfico e o Universo de Memórias, que regista um número superior de público nacional.
Também indica existir um crescimento de pessoas que passam por estes núcleos museológicos da região, que começou com 7.580 entradas, em janeiro, passou para as 8.749, em fevereiro, sendo 10.304, em março, e 13.882, em abril.
Em 2015, estes museus madeirenses tiveram um total de 114.245 visitantes.
Os vários núcleos museológicos da Madeira assinalam, na próxima quarta-feira, o Dia Internacional dos Museus, que decorre este ano subordinado ao tema “Museus e Paisagens Culturais”, com entradas gratuitas, horários alargados e uma programação diversificada.
A Quinta das Cruzes vai abrir a exposição “a paisagem na obra de Emily Geneviève Smith”, com desenhos e aguarelas do século XIX, representando paisagens rurais e urbanas da ilha, incluindo o programa, entre outras atividades, visitas guiadas, a uma mostra temática produzida por estrangeiros que passaram pela Madeira, e outra à capela existente naquele espaço.
Por seu turno, a Casa-Museu Frederico Freitas vai mostrar as diferentes representações de crianças do acervo do núcleo, a evolução das cozinhas e dos objetos relacionados com estes espaços, apostando igualmente na projeção de filmes.
O Mudas, na Calheta, programou uma conferência sobre “a conservação na arte contemporânea”.
O Museu Etnográfico promove uma oficina para confecionar um “gigante colar de rebuçados, com o qual fará uma intervenção na fachada”, enquanto as restantes instituições organizaram atividades educativas diversas.
A 21 de maio, na 12.ª edição da Noite Europeia dos Museus, na Quinta das Cruzes, após o horário normal de funcionamento, até à meia-noite, além das visitas guiadas à coleção, haverá um concerto de ‘orquestrofone’, um instrumento mecânico datado de 1900, que está exposto nos jardins daquele espaço.
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