Aberta livremente ao público, a caminhada “O Porto de Nasoni” será acompanhada do relançamento do livro com o mesmo título, a ter lugar no complexo dos Clérigos, com sessão de autógrafos de Joel Cleto. A fechar o dia realizar-se-á um concerto na Igreja dos Clérigos.

Do programa consta uma caminhada nasoniana guiada pelo historiador Joel Cleto, a partir das 18h desde a catedral do Porto, onde Nasoni iniciou em 1725 os seus primeiros trabalhos na cidade, até aos Clérigos – a sua obra mais famosa e onde se encontra sepultado desde 1773.

O percurso passará por outros locais simbólicos desta relação do arquiteto com a cidade, nomeadamente o Paço Episcopal, a igreja da Misericórdia e a Rua Nicolau Nasoni. Por volta das 19h15, o passeio terminará no interior de um dos ex-líbris da arquitetura do italiano e do património de Portugal, a Igreja dos Clérigos, que acolherá também o lançamento do guia “O Porto de Nasoni” de autoria de Joel Cleto e Sérgio Jacques – um livro de bolso através do qual se revelam as obras deste mestre do Barroco na área do Porto, em abordagens pormenorizadas a algumas das suas criações mais importantes, mas também com diversas sugestões de roteiros ao longo dos quais o visitante se vai cruzando com obras de Nasoni ou nasonianas.

Dez anos após a primeira edição, “O Porto de Nasoni” surge agora atualizado e dinamizado com novas fotografias, ficando à venda na loja dos Clérigos a partir de 30 de agosto, com um preço de 9,99€. Neste dia, o autor estará presente para autografar os exemplares vendidos, com preço de capa de 7€.

Após o lançamento do livro, e ainda no interior da igreja dos Clérigos, realizar-se-á um Concerto de Metais pela Banda Sinfónica Portuguesa. Estas duas iniciativas no interior da igreja são igualmente de acesso gratuito, estando condicionadas ao número máximo da ocupação do templo.

Com estas iniciativas a Torre dos Clérigos procura não só recordar aquele que foi o seu criador, mas valorizar também o legado daquele que é conhecido como “o Arquiteto do Porto”. Nasoni marcou com efeito o panorama arquitetónico e artístico do Porto de meados do século XVIII e a sua estática barroca acabou por dar origem a muitos dos mais icónicos monumentos da cidade, de que, entre outros, são exemplo a torre e conjunto dos Clérigos, elementos de pintura e arquitetura na catedral, a fachada da igreja da Misericórdia, a Casa de Ramalde, a Quinta da Prelada, o Palácio do Freixo, ou apontamentos na igreja do Carmo.