Num formato que pretende aproximar-se do levado a cabo antes do período pandémico, Firmino Marques, presidente da Associação de Festas de São João de Braga (AFSJB), defende que “queremos que este seja o regresso das festas na sua plenitude, num desafio para vivermos 10 dias de um São João fora de portas”.

O responsável das maiores festas do concelho destaca ainda que “depois de um São João dentro de portas e um entre portas, a edição de 2022 só poderia ser com um São João fora de portas”. “Só confinaremos novamente o São João se o contexto pandémico se agravar de forma significativa”, acrescenta.

Ricardo Rio, presidente do Município de Braga, reforça a ideia de que este é o caminho para “voltar à normalidade, ainda que com todos os cuidados e segurança”, garantindo aquela que é a preservação da marca identitária das mais antigas sanjoaninas do país que, nem com a gripe espanhola, haviam sido suspensas.

“Em 2020, quando foi tomada a decisão de suspender as festas presenciais, esta Associação reinventou o que tinha preparado, dando-lhe um outro vigor no digital. Em 2021, proporcionou momentos específicos e altamente controlados, como consequência do aumento de casos no concelho”, recorda o presidente do Município de Braga.

Este ano, a AFSJB conta avançar com todas as atividades que habitualmente compõem o programa das festas, voltando também a ter uma área dedicada ao comércio ambulante, à alimentação e às diversões.