Segundo explicou hoje à Lusa o vereador da Cultura e Turismo na Câmara da Feira, o recinto estará em funcionamento em diferentes horários ao longo de 20 dias, até 30 de dezembro, e continuará a ter sempre entrada livre, ficando depois ao critério dos 25 operadores selecionados em concurso para o local os preços praticados na sua oferta de gastronomia, produtos regionais e artesanato tradicional e urbano.

"Esta primeira edição do ‘Natal no Mercado' cumpre assim dois objetivos, na medida em que pretende revitalizar este espaço de referência da arquitetura portuguesa que é o edifício desenhado por Fernando Távora e também quer complementar o Perlim com animação própria no centro da cidade", declara Gil Ferreira.

"Desta forma, alargamos a oferta natalícia do centro da Feira para além do horário de funcionamento de Perlim, que está claramente mais vocacionado para crianças, e apresentamos também uma excelente alternativa em caso de mau tempo, já que o mercado municipal é um recinto abrigado e, assim, mesmo em dias de chuva a viagem não será desperdiçada", acrescenta.

O autarca realça, contudo, que a iniciativa "não é concorrência a nada", antes procurando reforçar a oferta já disponível "para quem visita Perlim ou a própria cidade" com uma dinâmica "mais urbana" que retira inspiração dos mercados natalícios habituais nas grandes capitais da Europa.

Para esse efeito, o investimento municipal de 30.000 euros na estreia do "Natal no Mercado" abrange ainda performances rotativas por coletivos musicais da região, no que Gil Ferreira se refere a "tunas e bandas sinfónicas e filarmónicas".

"Estes grupos foram desafiados a criarem performances próprias ao estilo das ‘dixxie bands', que se caraterizam pelo seu registo alegre, com muita percussão e metais", afirma o vereador. "Vão estar a atuar de forma itinerante pelo recinto, interpretando temas da época ao longo de todo o dia e espalhando pelo local uma magia própria, que também se vai conseguir captar bem nos nossos ‘photopoints', com a Mãe Natal e personagens de Perlim", conclui.

Fonte: Lusa