O novo trajeto será de "pouco menos de nove mil milhas náuticas", mais de 16 mil quilómetros, que serão percorridos em cerca de 17 horas, informou a empresa de Hong Kong num comunicado enviado à  agência de notícias France-Presse (AFP) na passada terça-feira, dia 29 de março.

Este será o voo mais longo em distância, mas não em tempo, pois fica ligeiramente abaixo da rota da Singapore Airlines entre a cidade-estado asiática e Nova Iorque, que percorre 15.343 km em 18 horas.

Várias companhias aéreas têm cancelado voos para cidades russas, ou evitado o espaço aéreo russo desde a invasão da Ucrânia. Moscovo também encerrou o espaço aéreo a vários países europeus e a todos os voos ligados ao Reino Unido.

A empresa de Hong Kong procura agora obter uma autorização de voo para esta rota que cruzará o Atlântico, a Europa e a Ásia Central. Devido aos fortes ventos sazonais no Oceano Pacífico nesta época do ano, a companhia aérea prefere a opção transatlântica ao invés da transpacífica.

Hoje, os voos dos Estados Unidos e de outros oito países para Hong Kong estão proibidos, devido à pandemia, contudo, regressam em abril, graças a uma flexibilização das regras anticovid-19. Recorde a notícia aqui.