"A partir do dia 01 de abril, o governo de Hong Kong vai acabar com a proibição de voos oriundos de nove países", anunciou Lam a respeito da restrição imposta em janeiro, quando foram detectados os primeiros casos da variante do coronavírus ómicron na cidade.
A lista inclui Canadá, Estados Unidos, Reino Unido, França, Índia, Nepal, Paquistão, Filipinas e Austrália.
A taxa de contágios cresceu rapidamente, apesar das medidas mais rígidas de distanciamento social anunciadas pelas autoridades, e atingiu mais de um milhão de casos e 5.600 mortos em pouco mais de três meses, na cidade de 7,4 milhões de habitantes.
Esta segunda-feira, Lam anunciou o fim da proibição de voos depois de admitir, numa conferência de imprensa, que a restrição "é inoportuna neste momento".
"A situação epidémica nestes países não é pior que a de Hong Kong e a maioria das chegadas não apresenta sintomas graves. Prolongar a medida aumentará a preocupação e a ansiedade dos moradores de Hong Kong", declarou.
O governo de Lam tem sido criticado por causa da gestão da crise de COVID-19, por divulgar mensagens confusas sobre planos de testes em larga escala e a possibilidade de confinamento da população.
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