“O Encanto na Hora da Descoberta. Azulejaria de Coimbra do século XVIII” é o título desta exposição, que abre ao público no dia seguinte, ficando patente de terça-feira a domingo, até 13 de agosto.

A mostra reúne, na sua maioria, painéis de azulejo, mas também peças de cerâmica tridimensional, resultado de um trabalho de cerca de seis anos de inventariação de milhares de azulejos, que se encontravam no fundo antigo do Museu Nacional do Azulejo, e que tem por objetivo valorizar a produção setecentista das olarias de Coimbra.

De acordo com o museu, a inventariação permitiu identificar mais de 70 painéis de azulejos, dos quais se apresentam 40, encontrando-se presentes obras de quase todos os artistas que trabalharam em Coimbra.

A ideia da preservação deste património surgiu, pela primeira vez, quando, no final do século XIX, se começou a reunir um conjunto de painéis provenientes da demolição de edifícios.

Parte destes azulejos foram então integrados na coleção do Museu de Antiguidades do Instituto de Coimbra o qual, em 1911, viria a transformar-se no Museu Machado de Castro.

Porque a manufatura de azulejos esteve sempre associada à de outros objetos de cerâmica, surgem também na exposição algumas peças das olarias de Coimbra, que se concentravam no chamado Bairro das Olarias, na zona oeste da baixa citadina, conhecida como "Baixinha".