As condições meteorológicas adversas originadas pela depressão Martinho, que se fizeram sentir com grande intensidade na madrugada passada, provocaram danos consideráveis na Serra de Sintra. Registaram-se inúmeras quedas de árvores, algumas de grande porte, que, neste momento, impedem a circulação no perímetro florestal da Serra.

Nos caminhos do Parque da Pena, caíram cerca de 200 árvores. Assim, amanhã, dia 21 de março, os parques e monumentos localizados nesta área, nomeadamente, o Parque e Palácio Nacional da Pena, o Chalet da Condessa d’Edla, o Castelo dos Mouros, o Convento dos Capuchos e o Parque e Palácio de Monserrate, que já estiveram encerrados ao público ao público ontem e hoje, vão permanecer fechados.

No sábado, dia 22 de março, a situação vai manter-se, com exceção do Parque e Palácio de Monserrate, que tem reabertura prevista para esta data. No entanto, a visita ao Parque estará condicionada aos trajetos delimitados, devido aos trabalhos de limpeza em curso.

No dia 23 de março, domingo, o Palácio Nacional da Pena deverá reabrir, mas o Parque continuará inacessível, tal como o Chalet da Condessa d’Edla. O Castelo dos Mouros e o Convento dos Capuchos permanecerão encerrados.

De acordo com Sofia Cruz, presidente do Conselho de Administração da Parques de Sintra, esta decisões prendem-se “com a necessidade de garantir a segurança de visitantes e colaboradores, que é a prioridade absoluta da empresa. Nesta altura, as equipas no terreno estão a desenvolver esforços para remover árvores e ramos caídos; limpar e desobstruir caminhos; e avaliar o estado geral do arvoredo quanto ao risco de queda.”

Sublinhando que os monumentos em causa não sofreram qualquer dano, “apenas algumas estruturas secundárias foram afetadas, como as estufas do Parque da Pena”, Sofia Cruz enfatizou que “a reabertura dos espaços só ocorrerá quando estiverem restabelecidas todas as condições de segurança”.

Por se localizarem fora do perímetro florestal da Serra de Sintra, o Palácio Nacional de Sintra, o Palácio Nacional e Jardins de Queluz e as instalações da Escola Portuguesa de Arte Equestre, em Belém, continuam abertos, como habitualmente.