A Câmara Municipal da capital dos Países Baixos tem aprovado uma série de medidas para regular o turismo na cidade que estava a provocar vários problemas.
A mais nova decisão é retirar o negócio do sexo das ruelas de De Wallen e passá-lo para um lugar fora do centro da cidade, embora a localização ainda não tenha sido divulgada.
Com isso a autarquia pretende regular o negócio, combater o tráfico de seres humanos, fornecendo um ambiente mais seguro para os trabalhadores, além de conseguir desmobilizar as hordas de turistas que percorrem o Red Light District, onde corpos são expostos em montras e janelas – uma das imagens de marca deste lugar.
As visitas guiadas já tinham sido proibidas em abril de 2020.
Recentemente, a autarquia também anunciou que os coffee shops da cidade iriam deixar de vender canábis aos turistas.
Com uma população de 800 mil habitantes e uma média de 5 milhões de visitantes por ano (pré-pandemia), a capital holandesa está a tentar travar o fluxo de turistas que invadem a cidade, provocando barulho, confusão e degradação do património.
Algumas medidas implementadas passam por não permitir a construção de novos hotéis em várias zonas da cidade e por limitar o número de dias que se pode alugar uma casa no Airbnb. O gabinete de Turismo da cidade viu também o seu orçamento a ser cortado em 20%. A abertura de novas lojas de souvenirs está proibida desde 2017.
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