Ao contrário de outras capitais sul-americanas, pareceu-me um local mais relaxado, mais calmo e seguro, com pessoas amigáveis ​​e calorosas.

Em Santiago, há muitas coisas para ver e fazer, mas acho que o que realmente me conquistou foi a simpatia dos seus habitantes e a cultura local e, já agora, o excelente vinho produzido por uma das mais de 100 vinícolas da região.

Siga este roteiro para descobrir o que não pode perder nesta encantadora cidade.

Centro de Santiago

Comecei pelo Palacio de la Moneda, casa do governo Chileno e o lugar mais histórico da cidade. O presidente Salvador Allende foi encurralado aqui em setembro de 1973, quando se suicidou após o cerco dos golpistas de Pinochet.

Palacio de la Moneda
Palacio de la Moneda créditos: Travellight e H. Borges

Segui depois pela Rua Bandera até chegar à Plaza de Armas, uma das principais praças da cidade. Na frente, fica a Catedral Metropolitana, famosa pelo seu estilo colonial e bonitos vitrais. A Catedral forma um conjunto arquitetónico com o Palácio Arcebispal, e ambos são considerados Monumentos Nacionais do Chile.

Do outro lado da Plaza fica o Museu de História Nacional, que contém coleções de pintores chilenos e latino-americanos, e um relevante arquivo jornalístico.

Não menos importante é o Edifício do Município de Santiago, construído entre 1785 e 1790 pelo arquiteto italiano Joaquín Toesca e declarado Monumento Histórico em 1976.

Plaza de Armas
Escultura na Plaza de Armas créditos: Travellight e H. Borges

Na Plaza de Armas chamou-me muito a atenção uma escultura de Enrique Villalobosque, dedicada aos povos indígenas, denominada Umění.

Seguindo pela Avenida Bernardo O'Higgins, mais conhecida como a Alameda deparei-me com o Cerro Santa Lucia.

As duas colinas da cidade

Santiago
créditos: Travellight e H. Borges

Santiago tem duas enormes colinas bem no centro - o Cerro San Lucia e o Cerro San Cristobal - que oferecem vistas fantásticas sobre a cidade.

Em Cristobal fica o bairro Bellavista, um dos bairros mais boémios de Santiago, onde encontramos artesanato, comida típica chilena e uma mistura de arquitetura tradicional com edifícios modernos.

San Cristobal tem um funicular que nos leva até uma enorme estátua da Virgem Maria mas a sua principal atracção é a "La Chascona" - a casa onde viveu Pablo Neruda.

San Cristobal
San Cristobal créditos: Travellight e H. Borges

O Pátio Bellavista é um excelente lugar para almoçar, há todos os tipos de opções: restaurantes vegetarianos, de comida típica ou de frutos do mar.

A culinária chilena é variada. Destaca-se pelo seu sabor e cor e em Santiago podemos provar o melhor dos seus pratos típicos. Entre os mais populares estão as empanadas chilenas e o Caldillo de Congrio - um prato feito com congro dourado ou vermelho, um peixe que abunda na costa do Pacífico da América do Sul. Os melhores lugares para experimentá-los são as chamadas "picadas", um nome popular dado a restaurantes de Santiago que servem comida típica.

A vista panorâmica do topo do Cerro Santa Lucia é outra atracção que vale a pena. Para lá chegar passamos pelo "Barrio Lastarria", um bairro histórico de Santiago que tem lojas de artesanato, livrarias, teatros e cafés.

Parques e miradouros

Continuando a andar, acabamos no Parque Florestal, uma das áreas verdes mais emblemáticos de Santiago. Quem não resiste a um bom gelado tem de parar no Emporio de la Rosa, uma gelataria tradicional absolutamente imperdível!

Uma das mais belas áreas de Santiago é a Avenida Vitacura, localizada no setor oriental da cidade, além albergar lojas das marcas mais exclusivas, como a Fendi ou a Louis Vuitton, tem também cafés elegantes e casas de decoração.

Perto dali fica a Avenida Alonso de Córdova e o bonito Parque Bicentenário, onde geralmente há feiras ou eventos ao ar livre.

Santiago
Vista da Torre de Santiago créditos: Travellight e H. Borges

À noite vale a pena subir até ao 62º piso da Torre de Santiago, uma das torres mais altas da América do Sul e visitar o Sky Costanera para uma visão de 360º sobre a cidade ou parar no W Hotel para tomar uma bebida no 21º andar e apreciar outra vista incrível da capital chilena.

O transporte em Santiago é bom. O metro, composto por 4 linhas é eficiente, rápido, seguro e limpo. Há uma grande rede de autocarros e a Cabifiy e a Uber estão presentes na cidade. Muita gente anda de bicicleta - Santiago do Chile é líder na América Latina no uso deste meio de transporte.

Museus que justificam uma visita

Quem se interessa por arte pré-colombiana não pode deixar de visitar o Museu Chileno de Arte Pré-colombiana. Uma enorme quantidade de obras de arte e objetos ajudam a conhecer e perceber melhor este período histórico. O Museu possui várias exposições permanentes, incluindo a exposição do xamanismo nas Caraíbas, na Mesoamérica, nos Andes.

O Museu Nacional de Belas Artes é o museu de arte mais antigo da América Latina e exibe uma coleção ampla e variada de obras originais. Ele está localizado no coração do Parque Florestal e é adequado para todos os públicos. Oferece visitas guiadas, tem uma biblioteca, um departamento educacional (perfeito para crianças), uma loja, uma livraria e um café.

O Museu da Memória e Direitos Humanos relembra a história recente do país e homenageia as vítimas da ditadura militar de Augusto Pinochet.

Museo a Cielo Abierto
Museo a Cielo Abierto créditos: Travellight e H. Borges

Quem aprecia street art vai perder a cabeça com o Museo a Cielo Abierto em San Miguel. Para lá chegar a partir do centro de Santiago, temos de apanhar a linha vermelha do metro para Los Heroes. Trocar para a linha amarela em direção a La Cisterna e sair em Metro Departamental. Uma vez fora da estação de metro, vira-se à direita para a rua Tristan Matta. Depois é só caminhar por cerca de 5 minutos e encontramos os primeiros murais. Os murais podem ser encontrados não apenas em Tristan Matta, mas também nas ruas Carlos Edwards e Departamental.

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Artigo originalmente publicado no blogue The Travellight World

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