Percebemos que estamos a chegar à Lourinhã pela paisagem. A cerca de 60 quilómetros de Lisboa, neste município, os terrenos estão salpicados de laranja. São as abóboras, outro elemento que tão bem carateriza a capital dos Dinossauros - que não é cidade, mas também não é campo, é singular. E é essa indefinição que nos seduz, nos faz querer viajar até lá e explorar esta área do Oeste.
Com aproximadamente 26 mil habitantes e uma área de 146 quilómetros quadrados, a Lourinhã guarda no seu solo histórias com milhões de anos. Junto ao Forte de Paimogo podemos recuar no tempo até aos tempos jurássicos e imaginar dinossauros a andar por ali. Também podemos simplesmente vaguear pelo 12 quilómetros de costa do concelho. Ou, porque não, explorar o interior rural e os moinhos, ou visitar a Adega Cooperativa da Lourinhã, onde se encontra guardado mais um tesouro desta terra, a sua aguardente, a única com região demarcada do país.
Se se quer aventurar pelo Oeste, o melhor será de automóvel. Se gosta de caminhar, não desanime, há rotas a pensar em si. Saiba o que fazer e ver na Lourinhã.
Museu da Lourinhã
Obrigatório. Ir à Lourinhã e não visitar este museu, é o mesmo que não ter visitado o município. Neste museu encontra-se uma das mais importantes coleções a nível mundial de fósseis do Jurássico Superior, período que ocorreu há cerca de 150 milhões de anos. Para além desta coleção, existem mais três de origem arqueológica, etnográfica e paleontológica.
Morada: Rua João Luís de Moura, 95, 2530-158 Lourinhã
Horário: De terça-feira a domingo, das 10 horas às 13 horas e das 14h30 horas às 18 horas. Em julho e agosto, o Museu encontra-se aberto todos os dias. Há visitas guiadas às 11 horas e às 15 horas.
Preços: 4 euros (sem guia) ou 5 euros (com guia)
Sugestão: Para além da loja do Museu, explore as lojas das redondezas onde também poderá comprar alguns souvenirs.
Aproveite também para visitar a Igreja de Santa Maria do Castelo, o Convento de Santo António e a Santa Casa da Misericórdia.
Polvo à alentejana
A gastronomia é outro ponto forte da região. É provável que já tenha ouvido falar da Quinzena Gastronómica do Polvo ou da Semana da Abóbora. Estes eventos são boas oportunidades para conhecer a gastronomia da Lourinhã, porém, não é preciso aguardar até lá. Numa visita à Lourinhã, não deixe de comer uma Mariscada de Polvo, no Restaurante Foz, com vista para o mar. De seguida, aproveite para explorar a costa e conhecer as praias da região.
Forte de Paimogo
Vale a pena pela viagem até lá e pela vista incrível sobre o mar. Pelo caminho, apreciam-se os terrenos cultivados e ao chegar começamos a sentir a brisa do mar. Construído durante o período da Restauração da Independência Portuguesa, o Forte de Paimogo fez parte da segunda linha de defesa para o rio Tejo e para a capital do país. Um miradouro a não perder.
Adega da Cooperativa da Lourinhã
Não pode deixar de conhecer uma das aguardentes mais famosas do mundo e a Adega da Cooperativa é o lugar ideal. A Lourinhã é uma das três regiões demarcadas de aguardente vínica no mundo, ao lado das francesas Cognac e Armagnac. A aguardente aqui produzida leva o selo DOC.
Morada: Avenida Moçambique, 2530-111 Lourinhã
Horário: Das 09h00 às 12h30 e das 14h00 às 18h00. Encerra ao domingo.
Preço: 5 euros (por pessoa; visita guiada, 1 hora; sujeito a marcação)
Centro de Interpretação da Batalha do Vimeiro
Com uma taxa de crescimento anual de 20%, segundo João Paulo Mergulhão, do departamento de Turismo e Competitividade da Lourinhã, o Centro de Interpretação da Batalha do Vimeiro encontra-se na rota do turismo militar e recorda a Batalha do Vimeiro, que colocou fim à primeira invasão francesa. Este espaço moderno, inaugurado em 2008, permite ao visitante uma visão quase integral do campo da batalha. O centro é também ponto de partida para o percurso pedestre “Pelos Caminhos da Batalha do Vimeiro”, um roteiro que percorre os locais mais evocativos da batalha.
Morada: R. do Monumento 17, 2530-835 Vimeiro
Horário: De terça-feira a domingo, das 10:00–12:30, 14:00–17:30
Moinhos de Vento da Pinhôa
São os bilhetes-postais perfeitos para mais tarde recordar esta viagem. A nove quilómetros da vila da Lourinhã, numa elevação da freguesia da Moita dos Ferreiros, pode descobrir os Moinhos de Vento da Pinhôa, símbolos da tradição centenária. Desfrute da paisagem de campos cultivados e arvoredo. Há mensagens que o vento não leva espalhadas pelo caminho que vai querer imortalizar. Veja na fotogaleria acima.
Aldeia de Modelo
Foi nesta aldeia que D. Pedro e D. Inês de Castro viveram parte da sua paixão. Em homenagem a esse grande amor, encontra na aldeia uma Mostra de Arte Pública.
Onde ficar?
Quinta do Molinu
Esta simpática guesthouse resulta da recuperação do seu histórico moinho e da moagem de cereais e é uma boa opção para famílias ou casais. Nas infra-estruturas da Quinta pode usufruir da piscina, jogar ténis ou relaxar no jacuzzi. O espaço serve jantares e pequeno-almoço.
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