A ilha passou por obras de valorização e arranjo paisagístico que terminaram no final de 2018. Os trabalhos centraram-se na melhoria das condições de acesso do público ao castelo, na requalificação da vegetação, na requalificação da margem direita e na colocação de um palco para espetáculos dentro do castelo.

As intervenções permitiram consolidar o percurso de visita na ilha, em segurança, com a substituição das escadas de acesso desde o embarcadouro, a substituição do percurso entre o embarcadouro e o início da subida para o castelo, a construção de degraus para vencer a subida de um afloramento rochoso, a instalação de sinalética de perigo de queda no interior do castelo, entre outros trabalhos.

Foi também instalada uma estrutura para receber um palco amovível, bem como equipamento para a recolha de resíduos. Junto da ilha, foi substituída a escada de acesso entre o anfiteatro e o posto de visita/restauração.

Foi ainda incluída na empreitada a demolição do maciço em betão que servia de apoio à prática de exercícios militares na margem do extremo nordeste da ilha mas que descaraterizava o monumento.

No que toca à vegetação envolvente, foi feita uma limpeza e a erradicação do canavial que invadiu a ilha e a sua substituição por vegetação autóctone. A operação permitiu consolidar as margens e terras em torno do castelo, por forma a preservar o solo, as espécies e a paisagem.

A operação teve um custo de 164 259,55€, tendo sido candidatada a fundos comunitários (FEDER), devendo ser comparticipada em 85% do valor total.

Desde 1 de janeiro de 2019, há um bilhete único que permite a visita ao Castelo de Almourol e ao recém-inaugurado Centro de Interpretação Templário de Almourol (CITA), no 1.º andar do Centro Cultural, em Vila Nova da Barquinha. O ingresso para visitar os dois lugares inclui a travessia de barco até à ilha de Almourol e custa 4 euros.

Castelo de Almourol, um dos ícones do Tejo
Castelo de Almourol, um dos ícones do Tejo
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Castelo de Almourol

É um ícone de Portugal. Fortaleza reconstruída por Gualdim Pais, mestre da Ordem dos Templários, em 1171, é o ex-libris do Concelho de Vila Nova da Barquinha.

À época da Reconquista integrava a chamada Linha do Tejo, constituindo um dos exemplos mais representativos da arquitetura militar da época, evocando simultaneamente os primórdios do reino de Portugal e a Ordem dos Templários, associação que lhe reforça a aura de mistério e romantismo.

Cercado pelas águas do rio Tejo, destaca-se num maciço granítico de uma ilhota do Tejo, entre Vila Nova da Barquinha e Praia do Ribatejo. A singular localização do Castelo torna-o um dos mais bonitos monumentos do país, tendo sido considerado Monumento Nacional em 1910.

Em 2007, foi um dos 21 finalistas da eleição das 7 Maravilhas de Portugal.

Fonte: Município de Vila Nova da Barquinha