O castelo foi reconstruído no século XII, em cima de uma base de granito 18 metros acima do nível da água e é um dos monumentos militares medievais que está intrinsecamente ligado aos Templários.

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Muralhas , três das nove torre circulares créditos: Who Trips

A estrutura base mantém-se até aos dias de hoje. Muralhas altas, protegidas por nove torres circulares e em alguns casos com dupla muralha, para o caso de o invasor conseguir infiltrar-se no interior.

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Interior do castelo com Torre de Menagem créditos: Who Trips

A torre de menagem é o elemento que mais se evidencia, com os seus 20 metros de altura e a porta de acesso a cerca de 3 metros do solo.

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Vista do rio Tejo créditos: Who Trips

Do alto da torre temos uma vista soberba para o rio, para a praia fluvial, a vila de Tancos e a encosta da montanha onde está o miradouro do Arrepiado.
A vista é ainda melhor quando se aproximam os barcos e ao pôr-do-sol.

O castelo é feito em cantaria de granito e alvenaria argamassada, o que lhe dá um ar robusto mas com o fim dos templários ficou ao abandono e sofreu muitos estragos com o terramoto de 1755.

Está classificado como monumento nacional, é património do Exército e está na dependência da antiga Escola Prática de Engenharia de Tancos. No Estado Novo chegou a ser residência Oficial da República Portuguesa.

Pode-se visitar o castelo. O melhor acesso é de barco, a partir do cais fluvial de Tancos ou do cais que fica mesmo ao lado da ilha.

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Vista do barco que parte do cais de Tancos créditos: Who Trips

Na travessia temos uma melhor noção da beleza da fortificação, do amontoado de pedras de granito que ajuda a proteger a estrutura e também da extensão do rio Tejo. Uma vista que vai quase até Constância e, do outro lado, até Tancos.

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Vista a partir do rio créditos: Who Trips

A travessia permite-nos também ter uma melhor ideia da extensão da ilha, com os seus 310 metros de comprimento e 75 metros de largura.
A subida é rápida e até encontramos oliveiras misturadas com cactos. Há informação ao longo do caminho e depois é olhar para cima, bem alto, para o topo das torres circulares.

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Vista a partir do cais créditos: Who Trips

O castelo é muito procurado por turistas. Não é, assim, de estranhar a recomendação, para quem quiser tirar o melhor partido da visita, que o faça bem cedo, numa altura em que há menos visitantes.

Se for nos meses de mais quentes, a visita pode ser complementada com uma ida a uma das muitas praias fluviais do Tejo e uma delas, a Praia do Ribatejo, faz inveja a quem chega ao alto do castelo e a contempla com algum cansaço e calor.

Castelo de Almourol - um dos ícones do Tejo faz parte do podcast semanal da Antena1 Vou Ali e Já Venho e pode ouvir aqui.
A emissão deste episódio, Castelo de Almourol - um dos ícones do Tejo, pode ouvir aqui.

*Este artigo foi publicado originalmente a 13 de junho de 2017

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