Tapada das Necessidades
Começou por ser uma zona reservada aos passeios da casa real. É agora um enorme parque (10 hectares) dentro de Lisboa, ideal para piqueniques e passeios, e onde a probabilidade de encontrar multidões é zero. A tapada tem grandes zonas arborizadas e ainda um moinho, uma estufa circular, lagos, um parque infantil e o pavilhão de pintura da rainha D. Amélia. Informações de horários e acessos aqui.
Vindima na Tapada da Ajuda
A Tapada da Ajuda era, tal como a das Necessidades, um parque da monarquia portuguesa. Hoje em dia, abriga o Instituto Superior de Agronomia e apresenta-se como Parque Botânico, com espécies características da região, jardins, viveiros, pomares, prados… e vinha. E por falar nisso: que tal fazer a vindima sem sair de Lisboa? Nos últimos anos, o ISA tem convidado voluntários a pegar na tesoura e no balde, normalmente em meados de Agosto e Setembro, consoante as castas (inscrições através do email vindimas@isa.ulisboa.pt ). Se não quer apanhar a uva, mas gostava de comê-la, aproveite para dar um passeio na tapada e fazer depois compra directa de algumas das castas – incluindo a uva moscatel de Setúbal. Mais informações no site da Tapada.
Jardim da Gulbenkian
O Jardim da Gulbenkian é um dos grandes clássicos alfacinhas para os momentos em que é preciso limpar as vistas. Caminhos sinuosos, lagos, vegetação densa, patos e cágados e pássaros e muitos recantos – tudo ajuda a criar a sensação de que a cidade, por um par de horas, ficou longe. E quando se cansar de estar estendido na relva, pode sempre visitar o museu, o centro de arte moderna ou dar um salto à gelataria com esplanada que encontra numa das pontas do jardim. Mais informações no site.
Alto de Monsanto, pelo corredor verde
O corredor verde de Lisboa não é sempre verde, mas vale bem a pena. Já é possível ir do alto do parque Eduardo VII até Monsanto a pé ou de bicicleta, por percurso assinalado, e o trajecto de 2,5 km (só de ida) leva-nos por uma variedade de paisagens inesperadas: dos prados que rodeiam o Palácio da Justiça, às hortas urbanas nas traseiras de Campolide, à quinta do Zé Pinto (que tem uma seara), até chegarmos ao coração de Monsanto. E é aí que, finalmente (e geograficamente) sentimos que estamos fora da cidade: subindo o estradão de terra, em poucos minutos estamos numa zona plana com carvalhos, pinheiros e sobreiros que parece, mas parece mesmo, campo. Veja o mapa do percurso aqui.
Um salto à Casa da Cerca, em Almada
Esta sugestão é uma pequena batota, porque Almada não é Lisboa, mas é por uma boa causa. Do Cais do Sodré a Cacilhas são oito minutos de barco – apenas oito. Ali chegados, é seguir as ruas mais a pique na direcção de Almada velha, do castelo e da Casa da Cerca. Esta é, desde alguns anos, um centro de arte contemporânea da câmara municipal, com exposições e um fabuloso jardim que dá sobre o rio. É provavelmente a melhor vista sobre a cidade, e perfeita para termos vontade de voltar para ela. Horários e outras informações no site da CM Almada.
Tem mais sugestões de locais deste género em Lisboa ou noutras cidades portuguesas? Deixe-as no espaço de comentários deste artigo.
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