Felizmente, há muitas vantagens em ser jornalista e uma delas é poder viajar em trabalho. Claro que quando se está com a mente focada no serviço, não conseguimos apreciar ao máximo o que uma viagem tem para nos oferecer, mas deu para ficar com um deslumbre da essência da Toscana, uma região muito ligada aos sentidos.
Existem duas entradas (e saídas) para chegar até aqui, podendo fazê-lo através dos aeroportos de Pisa e Florença. A partir de Portugal, há uma companhia aérea de baixo-custo que voa até Pisa, seja do Porto ou Lisboa. Hoje estamos aqui para apresentar um cartão de visita da região, o que podem esperar dela e o que tem para vos oferecer.
Como referido anteriormente, esta viagem foi muito curta e a maior parte do tempo foi passada em trânsito e hospedado num complexo hoteleiro. Algo a reter para aqueles que estão a pensar em conhecer a Toscana é que é exatamente igual ao que vemos nas fotografias quando fazemos uma pesquisa na internet, com grandes planícies, vilarejos nos topos das colinas, campos demarcados a verde, amarelo e vermelho e famosas árvores (Cipreste-italiano) alinhadas... A Toscana é uma viagem pela tranquilidade, fazendo dela o lugar ideal para um casal relaxado ou para uma família que procura sossego e ao mesmo tempo descoberta.
Pelo facto de a viagem ter sido tão curta, durante o trajeto de carro do aeroporto de Florença até ao destino final, foi recolhido o máximo de informação dos locais a pensar naqueles que estão a pensar em voltar, isto serve para o Volto Já e para os curiosos que estão a ler este artigo. Para os mais citadinos não deixem de visitar grandes cidades como Florença, Pisa, Siena, Livorno ou Lucca, mas para sentirem o verdadeiro aroma da região o ideal é alugarem um carro e partirem à descoberta dos vilarejos mais charmosos, tais como Castelfalfi, Vinci, San Gimignano, Colle di Val'Elsa, Volterra, Pontedera. Estes são, pelo menos, obrigatórios para quem quer sair da Toscana com a consciência tranquila e cheia.
Quanto à melhor altura para a visitar, segundo os locais, no início ou final do verão é o ideal, por isso apostaríamos no mês de setembro. Durante este período, conseguem sentir o calor necessário para ouvir a terra, fazer piqueniques e observar a mudança de cores das planícies e folhas de árvores.
Quanto à gastronomia, podem esperar muitos enchidos, pasta e queijos, assim como carnes gordas e polenta, mas o que define mesmo a região são os vinhos. A Itália tem uma variedade de vinhos e uvas maior do que qualquer outro país. Apesar de a região de Veneto (nordeste de Itália) ficar com grande parte da fama vinícola, a Toscana é sem dúvida mais conhecida pela sua beleza. A sua principal uva é a Sangiovese, com um sabor típico de cereja e ervas aromáticas, que dão vida ao Chianti e ao Brunello di Montalcino, os mais conhecidos da região. Se são amantes de vinhos e estão na Toscana, então têm de passar por Montepulciano, Montalcino, Greve in Chianti e Montefioralle.
Quanto a alojamento, ainda não estamos preparados para oferecer grandes dicas, mas, e novamente segundo informação recolhida no local, o melhor a fazer é dividir os vossos pontos de descanso entre lugares urbanos e rurais, tendo em conta que os pequenos vilarejos estão próximos uns dos outros e por isso não é necessário estar sempre a fazer as malas. Florença é uma cidade que vale a pena ficar, no mínimo, duas noites hospedados, enquanto Siena e Pisa dá para visitar num dia inteiro. Nas 24 horas em Toscana, ficamos hospedados em Castelfalfi, no Hotel La Tabaccaia, no complexo hoteleiro Toscana Resort. Aqui, o hotel cinco estrelas estará pronto em março, mas podem usufruir desde já de um campo de golfe e um dos restaurante típico no vilarejo, o La Roca, sendo ainda um 'spot' perfeito para captar, em fotografias, a essência da Toscana.
Se estão já a pensar nas férias do próximo ano e procuram algo sossegado, marcante, com boa comida e querem alargar (com estilo) o vosso álbum de fotografias de viagem, então acho que está escolhido o vosso destino.
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