É um conceito inovador que o nosso território está a saber absorver e, mais do que isso, está a adaptar às mais-valias do destino”, declarou Melchior Moreira, numa entrevista à Lusa a propósito de as taxas de ocupação do ‘glamping’ estarem, neste verão, próximas dos 100%.

Apesar de a oferta de alojamento para o ‘glamping’ ser ainda “incipiente”, segundo uma análise do presidente da TPNP, aquele fenómeno turístico está a revelar-se um “atrativo” para quem procura o Norte do País para o turismo de natureza.

“Este produto estratégico tem vindo a crescer de forma consistente de ano para ano e os nossos parceiros públicos e privados estão a ajustar-se e a reinventar-se para que a diversidade de experiências e de contacto com a região seja o mais personalizada possível”, acrescentou, referindo que cada vez mais há apetência para a oferta de segmentos de luxo.

Segundo dados do TPNP relacionados com o turismo de natureza registou-se este ano e no acumulado de janeiro a julho, “uma subida de 8%” em relação ao mesmo período de 2016.

O Turismo de Natureza representa 37% dos turistas no Norte e é o “4.º fator de motivação na visita território” do Norte de Portugal. O turista de natureza fica em média quatro a cinco dias e vem sobretudo do norte da Europa e França, acrescenta a entidade do TPNP.

Fonte: Lusa