Iniciamos o percurso na aldeia de Porto Manso. Como não encontramos sinalética, decidimos questionar uma habitante simpática que encontramos na rua.

Segundo ela, qualquer rua que escolhêssemos daria acesso ao mesmo local pelo que para nós fez ainda mais sentido o nome deste percurso "Todos os caminhos levam a Roma".

Percurso
Percurso créditos: Pedro Sá

Ao percorrer este trilho que passa pelo antigo caminho romano, fizemos várias paragens que vamos dar a conhecer a seguir.

Como primeira paragem, o caminho de ferro da linha do Douro. O objetivo era fotografar o comboio Miradouro.

Comboio Miradouro
Comboio Miradouro créditos: Pedro Sá
Linha do Douro
Linha do Douro créditos: Pedro Sá

Primeiro objetivo cumprido, há-que seguir caminho. Pela calçada existe bastante vegetação e humidade, o que se traduz em uma zona muito fria, mas com um ar puro incrível.

Inicialmente, parece apenas mais um percurso, mas aos poucos, locais misteriosos vão-se desvendando.

Junto ao percurso e já mais na montanha, depois de uma placa informativa, reparamos que a vegetação estava um pouco pisada pelo que suspeitamos que poderia ser algum local interessante. E acertamos em cheio. Um pouco escondido lá estava o Castro com as suas ruínas.

Castro
Castro créditos: Pedro Sá
Serra de Montemuro
Serra de Montemuro créditos: Pedro Sá

Investigando um pouco mais, rapidamente encontramos uma vista estupenda para o rio Douro, para a Foz do Bestança e lá ao fundo na Serra do Montemuro em Cinfães, a neve que embelezava ainda mais a paisagem.

Vistas para o rio Douro
Vistas para o rio Douro créditos: Pedro Sá

Seguindo viagem, até porque as nuvens ameaçavam chuva a qualquer momento, eis que surge um “Romano” junto a um novo placar informativo.

Romano
Romano créditos: Pedro Sá

Nesse placar cativou-nos o Lagar Primitivo e o Poço Negro mas deixamos para quando voltássemos já que íamos fazer o percurso inverso até ao ponto inicial.

Não chegamos a fazer o percurso até ao final, não só por falta de tempo mas também porque a partir do ponto que vos vamos falar agora já conhecíamos a zona.

Foi na Capela de São Domingos que invertemos a caminhada. Esta capela torna-se um lugar especial pelo seu tamanho e por nos fazer recordar momentos de infância na festa tradicional que acontecia neste lugar.

Capela de São Domingos
Capela de São Domingos créditos: Pedro Sá

Se decidirem seguir até ao Mosteiro de Santo André aconselhamos que venham com tempo, já que recentemente foram feitas obras de restauro que valorizaram imenso o património do concelho.

Na volta, percebemos que o Poço Negro era de acesso complicado e decidimos deixar para o verão.

Percurso
Percurso créditos: Pedro Sá
Linha do Douro
Linha do Douro créditos: Pedro Sá

Na procura do Lagar Primitivo encontramos muito próximo do “Romano” na direção do Poço Negro um conjunto de pedras com uma extraordinária vista para o caminho de ferro.

Foi nessas pedras que paramos para uma pequena pesquisa na internet e percebemos que o Lagar ficaria próximo da Capela de São Domingos.

De novo no percurso, desta vez escolhemos uma outra calçada, já que ambas vão sair no mesmo local e, além de uma nova perspetiva do Castro visto de baixo (que nos fez lembrar um castelo com as suas muralhas), conseguimos também assistir a um pôr do sol incrível com a albufeira da Pala de fundo e ainda os famosos laranjais.

Albufeira da Pala
Albufeira da Pala créditos: Pedro Sá

Houve ainda tempo para ver um novo comboio em direção ao Peso da Régua e para as últimas fotografias do percurso e da Albufeira da Pala.

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Artigo originalmente publicado no blogue Indo eu Indo eu