São baloiços um pouco kitsch. A começar pelo nome, “Baloiços Instagramáveis da Árvore Lilás”, outra situação estranha.
A árvore pintada da mesma cor fica entre os dois baloiços no Trilho da Barca d’Amieira.
Os baloiços estão numa encosta íngreme virados para o Tejo e para a ribeira de Figueiró. Algumas centenas de metros depois do início dos passadiços, próximo da barragem do Fratel.
É um dos extremos do trilho, um circuito linear de 3,6 km.
Os passadiços foram inaugurados este ano e nota-se pela cor da madeira nos socalcos onde estão os baloiços e a árvore lilás.
Na altura, encontrei um casal de Alter do Chão que viajou de propósito para descobrir o passadiço da Barca d’Amieira e o baloiço foi um dos destaques do passeio. “Dá para tirar fotografias engraçadas".
"É uma vista fantástica para baixo, para o rio.” A companheira andou no outro baloiço e “foi uma sensação de liberdade. A vista é excelente. É instagramável... é linda."
A vista é, de facto, interessante e os socalcos do baloiço funcionam como miradouro.
Como os baloiços estão no alto da encosta, temos uma longa perspetiva do rio Tejo e da foz da ribeira de Figueiró, mesmo à nossa frente. Num vale estreito com alguns metros de profundidade.
Baloiçamos num ambiente sereno, apenas interrompido por pequenos sobressaltos de quem atravessa a ponte pedonal suspensa sobre a ribeira.
O baloiço serve, por vezes, de descanso para quem vai ao cume do monte, ao Jardim de Éden. Outros descontraem longos minutos e o baloiço transforma-se num miradouro que oscila entre o Tejo e a linha de passadiços que se desdobra no horizonte a caminho da Barca d’Amieira pelo Muro de Sirga.
Baloiços lilás nos passadiços do Trilho da Barca d’Amieira faz parte do programa da Antena1 Vou Ali e Já Venho e a emissão deste episódio pode ouvir aqui.
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