A água passa pelos intervalos de grandes blocos de pedra e depois cai para vários patamares horizontais que formam uma escada de pedra escura que ganha graciosidade e vida com a espuma da água.
A segunda queda de água é um pouco mais à frente. Após um espelho de água ocupado maioritariamente por rochas grandes.
Um pouco mais abaixo algumas destas pedras são excelentes pontos de observação e é onde temos a melhor perspetiva de conjunto das cascatas.
Numa delas estavam sentados Madalena e António a usufruírem da beleza do lugar que lhes transmitia uma sensação de tranquilidade.
“Paz, exato, é uma serenidade. É maravilhoso. Parece surreal encontrar isto tão perto de uma cidade tão grande como Lisboa. É tranquilidade total para mim”.
Apesar de o lugar estar rodeado de casas e indústria de mármores, a cascata encontra-se num vale profundo e a vegetação densa acentua o isolamento. “Parece que estamos só nós e a cascata. Lá fora não há nada”.
Sandra Farias Amado, que tinha acabado de visitar a cascata quando falei com ela, também ficou com o registo do isolamento. “É muito bonita. Vários ramais de água a cair. Muito bonita mesmo. Dá a sensação de que não estamos tão perto de Lisboa.”
A cascata fica no concelho de Sintra, em Fervença e para quem acede de carro uma possibilidade é parar junto ao restaurante Retiro de Baião, na N9 em direção a Sintra. Há indicação do local e a caminhada é breve. Menos de 200 metros.
Para se alcançar uma boa visão da cascata temos de improvisar caminhos pelo meio da ribeira, aproveitando as rochas.
O lugar é muito frequentado e, para isso, tem contribuído a partilha de fotos e vídeos nas redes sociais.
Apesar de ser a maior cascata nesta área da Região Metropolitana de Lisboa e de ser um lugar idílico há quem polua a ribeira e a cascata com lixo e inúmeros pedaços de mármore.
A admiração da beleza natural da Cascata de Fervença tão perto de Lisboa faz parte do programa da Antena1 Vou Ali e Já Venho e a emissão deste episódio pode ouvir aqui.
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