O anfiteatro foi esculpido em 1932, aproveitando um afloramento rochoso natural de granito. Conta-se que um grupo de artistas locais resolveu usar o cenário maravilhoso para adicionar um pouco mais de drama a uma encenação da "A Tempestade" de William Shakespeare. A produção teve tanto êxito que a proprietária, Rowena Cade, decidiu capitalizar sobre a popularidade do lugar e construir um teatro mais formal e adequado.
As performances aqui são bastante interessantes mas o cenário é tão impressionante que corremos o risco de perder o primeiro ato da peça porque nos distraímos a observar a paisagem, o pôr do sol, os barcos no horizonte, os pássaros que brincam nas ondas…
De peças teatrais mais tradicionais até concertos de música, ballet e circo, o Teatro Minack apresenta um programa bastante variado.
Quem quiser assistir a uma apresentação neste teatro convém chegar bem cedo para conseguir os melhores lugares, levar um cobertor ou um casaco quente porque à noite, mesmo no verão, esfria (ou não estivéssemos a falar de Inglaterra) e, se possível, levar uma almofada porque os assentos são de pedra e apesar de poderem estar cobertos com relva, após um tempo podem tornar-se bastante incómodos. Também é importante não esquecer que o Minack, por ser um teatro ao ar livre, está sujeito aos caprichos da meteorologia por isso uma capa de chuva pode ser uma boa ideia, caso o tempo esteja nublado (chapéus de chuva não são permitidos durante as apresentações).
No local, para além do teatro é possível visitar um centro de exposições, um jardim botânico e um café onde se pode provar um pastel típico da Cornualha.
Bem próximo, e a merecer também uma visita, fica a lindíssima praia de Porthcurno.
A forma mais fácil (e rápida) de chegar à Cornualha e depois ao teatro Minack é voar até Bristol e depois alugar um carro no aeroporto para percorrer a área. Também é possível ir de comboio de Londres (Paddington) para Penzance e depois apanhar o autocarro 1 ou 1A de Penzance até Porthcurno. Algumas agências de turismo também fazem excursões até ao teatro a partir de Penzance e St. Ives.
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Artigo originalmente publicado no blogue The Travellight World
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