Hammam Essalihine em Khenchela, Argélia, remonta à época da dinastia Flaviana e as águas são muito procurados pelos "benefícios terapêuticos" que atraem não só os habitantes locais, mas também quase 700 mil visitantes por ano.

No balneário, existem duas piscinas, uma para os homens, e outra para mulheres, cada uma com mais de oito metros de diâmetro e 1,45 metros de profundidade. O acesso ao local não é fácil, mas o Hammam Essalhine oferece tratamentos de relaxamento, massagens e até sessões de hidroterapia para compensar a viagem.

O balneário, ao longo dos anos, conseguiu sobreviver a terremotos, instabilidade política, lutas económicas e até à guerra. Atualmente, é património histórico nacional protegido. O local mantém a tradição de um ritual diário de banho como ponto de encontro social, assim como acontecia na sociedade romana.

Os romanos acreditavam que o banho tinha uma série de benefícios para a saúde e poderia ajudar a aliviar os sintomas de doenças reumáticas, dermatológicas e respiratórias.