Jazz Club Etoile, Paris, França

A fama de Paris como referência no mundo do jazz consolidou-se nos anos 50 graças às atuações dos músicos mais importantes que existiam na época, o que significou um enorme crescimento das casas especializadas neste género. É impossível escolher um único lugar nesta cidade para desfrutar da sua paixão pela música, mas talvez o melhor lugar para começar seja o Jazz Club Etoile, onde músicos como Cab Calloway ou BB King deixaram o seu eco a vibrar até hoje.

Arena di Verona, Verona, Itália

O oitavo maior anfiteatro do Império Romano, com capacidade para 30 000 espetadores, é o local perfeito para desfrutar de ópera ao vivo. Além disso, a sua oferta inclui balé e concertos de música clássica nas noites quentes de verão, altura em que se celebra o seu famoso festival anual de ópera. A desculpa perfeita para aproveitar este cantinho maravilhoso de Itália.

Arena di Verona, Verona, Itália
Arena di Verona, Verona, Itália Arena di Verona créditos: DR

Green Mill, Chicago, EUA

Até Al Capone veio a esta discoteca situada no norte da Broadway de Chicago para se juntar aos milhões de espetadores que há mais de cem anos desfrutam da sua decoração, ao estilo Moulin Rouge, e da sua oferta baseada no melhor Bebop. O proprietário, Dave Jemilo's, está empenhado em manter o espírito que atraiu figuras como Frank Sinatra para o interior deste espaço, história viva da música norte-americana.

Madison Square Garden, Nova Iorque, EUA

Tudo acontece em grande no Madison Square Garden: desde concertos até jogos dos New York Knicks e dos New York Rangers. Por alguma razão este é o quarto recinto musical que mais vende no mundo. Mas a sua importância não se deve apenas a essa posição no ranking mas também ao seu histórico. Já passaram por este palco milhares de celebridades: Elvis Presley, Madonna, U2 e até os quatro Beatles (mas em separado). Uma curiosidade: a penúltima atuação de John Lennon foi aqui, quando subiu ao palco junto com Elton John em novembro de 1974 como convidado surpresa. Um lugar com muito passado e que, sem dúvida, tem muito futuro.

Ópera de Sydney, Sydney, Austrália

O arquiteto Jørn Utzon realizou um estudo aprofundado da zona para criar um edifício que fosse capaz de se integrar organicamente e com um aspeto que lembrasse as velas dos navios do porto. Dado o sucesso da Sydney Opera House, Património da Humanidade desde 2007, é óbvio que as coisas correram bem. Um espaço onde o design mais espetacular se conjuga com a acústica para oferecer as melhores árias e concertos do mundo. É uma paragem obrigatória para todos os viajantes amantes da música.

Ópera de Sydney
Ópera de Sydney Ópera de Sydney créditos: DR

The Royal Albert Hall, Londres, Inglaterra

Foram precisos 6 milhões de tijolos vermelhos, 80 000 blocos de terracota e a maior cúpula de ferro forjado do mundo (na época) para erguer este edifício de inspiração italiana, inaugurado pela Rainha Vitória em 1871. Costuma-se achar que o Royal Albert Hall é circular, mas na verdade tem forma oval. Este design diferente parece ser o motivo pelo qual foi poupado aos bombardeios durante a Segunda Guerra Mundial, já que os pilotos alemães usaram-no como ponto de referência. O Cirque du Soleil já se apresentou várias vezes no Royal Albert Hall, assim como as melhores bandas e solistas da história: The Beatles, Frank Sinatra e Liza Minelli. Um autêntico templo à música no coração do Reino Unido.

Blue Note, Nova Iorque, EUA

Não importa que Nova Orleães seja o lugar onde tudo começou. Atualmente, o Blue Note de Nova Iorque é a grande referência mundial do género, gabando-se de ser “a capital internacional do jazz”. É possível que haja um pouco de marketing nesta frase, assim como muita vaidade, mas é verdade que os maiores génios da cena atual fazem fila no Blue Note para surpreender o público nova-iorquino todas as noites.

Cotton Club, Tóquio, Japão

Nomes como Herbie Hancock mostraram o seu talento nesta casa nipónica, juntando-se à longa lista de estabelecimentos que compõem o roteiro musical de Tóquio. Se estiver cheio, o Blue Note de Tóquio é outra ótima opção, assim como as casas de espetáculos localizadas em Shinjuku, onde tanto profissionais como amadores se juntam para criar algumas das melhores jams do mundo.

Cotton Club, Tóquio
Cotton Club, Tóquio Cotton Club, Tóquio créditos: DR

La Zorra y el Cuervo, Havana, Cuba

A música é apenas mais um componente do ADN de quem vive em Havana, onde os melhores músicos cubanos acabaram por criar o subgénero que mudou tudo na ilha: o Latin Jazz. São muitos os sítios em que o viajante pode desfrutar desta joia musical. No entanto, La Zorra y el Cuervo talvez seja o melhor (e o mais concorrido) de todos devido à sua proximidade e ao amor pela música que se respira todas as noites em palco.

Ronnie Scott’s Jazz Club, Londres, Inglaterra

Para os viajantes que desejam assistir a um espetáculo ao vivo no Ronnies Scott, o melhor é planear tudo com antecedência, já que os bilhetes esgotam em questão de minutos. Este estabelecimento de Londres é um ícone graças à quantidade de novos talentos que descobre anualmente e ao impressionante currículo histórico de gravações de autores como Ella Fitzgerald e Jaimie Cullum. Caso não tenha tido sorte em encontrar bilhetes, sempre pode tentar ir ao Jazz Cafe de Camden. Esperam-lhe aí horas de diversão assegurada com um selo de qualidade londrina.

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